Suspeitos de assassinato do casal de Santa Catarina são familiares e conhecidos, revela delegado – TV DE.

Irmãos, meio-irmão, pessoas muito próximas ou convivendo juntas estão entre os suspeitos do assassinato do casal Valter Agostinho de Faria Junior, de 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, de 46, desaparecidos há 1 mês após serem vistos pela última vez em Biguaçu, cidade na Grande Florianópolis. Apesar dos corpos não terem sido encontrados, a Polícia Civil de Santa Catarina tem convicção dos homicídios por causa de uma discussão sobre aluguel.

Os detalhes do envolvimento de familiares e conhecidos das vítimas foram dados nesta quarta-feira (11) pelo delegado Anselmo Cruz, responsável pela investigação, ao programa Encontro, da TV DE. Seis pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nas mortes e uma está foragida. Os corpos não haviam sido encontrados até a tarde desta terça-feira (10). “Há envolvimento de irmãos. Irmão de um, irmão de outro, meio-irmão, pessoas muito próximas ou convivendo juntos, inclusive”, declarou o delegado em entrevista para a apresentadora Patrícia Poeta.

Ao DE, o delegado também havia detalhado o envolvimento dos suspeitos, que não tiveram os nomes informados. Cruz acrescentou que não houve nenhuma colaboração por parte dos suspeitos e nem admissão de culpa. “Alguns com relação familiar, outros de amizade, mas todos têm relação anterior. Não foi uma situação de que foi contratado alguém para fazer uma parte”, revelou. “Os inquilinos entendiam que estavam sendo prejudicados e aí por conta disso eles (acreditavam que) teriam dinheiro a receber”, completou.

De acordo com a investigação, os assassinatos teriam ocorrido após o casal ir até o imóvel cobrar aluguel dos inquilinos. O delegado acredita que os dois tenham sido mortos ainda em 11 de novembro. O caso envolve crimes de sequestro, roubo e estelionato. Valter e Araceli teriam sido mantidos presos e mortos logo após uma discussão. “Naquele mesmo dia 11, aquelas pessoas ficaram sequestradas lá dentro do bar, o imóvel funcionava como um bar. Permaneceram o dia todo sequestradas lá dentro e, ao final do dia, foram retiradas de lá. Nós, infelizmente, temos convicção que o casal foi morto ainda no dia 11”, declarou o delegado.

Dos seis presos, somente uma mulher presa em flagrante cumpre medidas cautelares fora da cadeia, como uso de tornozeleira eletrônica. Um sétimo envolvido está foragido e os demais seguem detidos de forma temporária. As equipes seguem em busca pelos corpos e reforça a procura em áreas de mata em bairros das cidades de Biguaçu e São José, na Grande Florianópolis. A hipótese é que eles tenham sido enterrados. Também foi descoberto que os suspeitos usaram cartões e fizeram transferências bancárias das contas das vítimas, além de usar o carro dos dois.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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