Foragidos são presos com dinheiro e documento falso em operação no DE, suspeitos de fraudes

Homicida e fraudador são presos com dinheiro e documento falso

Há indícios de que eles estavam cometiam fraudes contra instituições financeiras do DE

Na tarde dessa quinta-feira (12/12), a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado do DE (Ficco-DF)
localizou e prendeu dois foragidos da Justiça. Eles também foram presos em flagrante em razão do uso de documentos falsos.

A ação deve início após abordagem realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizada na BR 060. Após levantamentos preliminares, os policiais constataram que o condutor do carro havia apresentado uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa em razão de ter contra si três mandados de prisão em aberto. Ele é acusado de crimes de roubo, homicídio, crimes eleitorais e estava foragido desde 2022.

Na ocasião, também foi apurado que o passageiro estava com documentos de identificação com dados divergentes. Os agentes só conseguiram fazer qualificação do suspeito após intenso compartilhamento de informações junto a órgãos de Segurança Pública de diversas unidades da federação. Por fim, concluiu-se que o homem estava fazendo uso de falsa identidade desde o início dos anos 2000, época em que se evadiu do sistema prisional de Mato Grosso do Sul.

O homem possui diversos registros de respondências criminais em seu desfavor e, há pelo menos 20 anos, tem assumido diferentes identidades. Inclusive, há indícios de que ele já foi preso e respondeu a diversos processos fazendo uso de dados falsos.

Os presos estavam com diversos cartões bancários, mais de R$ 5 mil em espécie e outros documentos com dados de terceiros. Há indícios de que eles estavam cometendo fraudes contra instituições financeiras do DE.

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Policial demitido por peculato e paradeiro desconhecido: Fernando Contreras em série de problemas judiciais

Quem é o policial demitido por ficar com grana apreendida do tráfico

Fernando Contreras, agente demitido 3 vezes por DE, já respondeu a 30 processos por peculato e tem paradeiro desconhecido

Demitido pela terceira vez pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, o policial civil Fernando Contreras Siqueira já teve 30 processos por peculato instaurados contra ele na Justiça paulista. Aos 46 anos, o escrivão é acusado de ficar com o dinheiro apreendido de traficantes presos pela Polícia Militar e levados ao 8º Distrito Policial, no bairro do Brás, onde ele atuava.

Por diversas ocasiões, Contreras deixou de ser notificado de decisões judiciais e intimações para apresentação de defesa por se encontrar em local desconhecido. Na última ação aberta contra o policial, em abril deste ano, na 16ª Vara Criminal de São Paulo, o oficial de Justiça encarregado de entregar um edital de citação foi informado de que Contreras não morava mais no endereço registrado, na Vila Heliópolis.

Nesse local, não encontrei o réu. Em busca de esclarecimentos, interpelei na portaria o controlador de acesso que se apresentou pelo nome de Felipe Dantas. Em resposta às perguntas que lhe dirigi, o Sr. Felipe Dantas informou que o réu é um ex-morador do condomínio, tendo se mudado dali há cerca de três meses para endereço ignorado. Certifico mais, restaram infrutíferas as tentativas de proceder contato com o réu por meio de ligação aos números de telefone mencionados no mandado, relatou o oficial de Justiça no processo.

Policial demitido atuava no 8º Distrito Policial, no Brás Tribunal de Justiça (TJ) analisa denúncias contra o policial Policial foi demitido 3 vezes e condenado pela Justiça por ficar com dinheiro apreendido com traficantes Fechar modal. DE de 4

Policial demitido por Derrite já teve 30 ações abertas na Justiça

Agência Brasil DE de 4

Policial demitido atuava no 8º Distrito Policial, no Brás DE de 4

Tribunal de Justiça (TJ) analisa denúncias contra o policial DE de 4

Policial foi demitido 3 vezes e condenado pela Justiça por ficar com dinheiro apreendido com traficantes DE de 4

Nesse cenário, a Corregedoria de Polícia Civil informa que o paradeiro do escrivão é desconhecido desde 2023, quando ele foi demitido pela primeira vez em um processo administrativo disciplinar. No processo judicial que resultou na demissão, o registro negativo da servidora que entregaria o mandado de citação a Contreras data de 8 de março deste ano. Ele chegou a ser convocado para prestar esclarecimentos na 4ª Delegacia da Divisão de Crimes Funcionais, mas também não compareceu.

Por definição, o peculato é um crime praticado por um servidor contra a administração pública. Ele consiste na apropriação indevida, por parte do servidor, de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.

Na função de escrivão do 8º DP, Contreras era o responsável por registrar os boletins de ocorrência e recolher o material apreendido para dar a devida destinação, que, no caso do dinheiro, seria um depósito judicial. O agente, no entanto, ficava com os valores apreendidos.

Novamente, em outro processo administrativo pela Corregedoria em outubro de 2023, o policial foi acusado de apropriar-se da quantia de R$ 137 encontrada com um traficante detido pela PM. Por intermédio do correio eletrônico datado de 29 de março de 2023, da lavra do juiz de Direito da 2ª Vara Criminal, Foro Central Criminal Barra Funda, deliberou-se pela requisição da guia de depósito respectiva, então não encaminhada. Consta nos autos informação do Banco do Brasil informando sobre a não localização de conta judicial vinculada ao processo, afirmou a Corregedoria.

Conforme consta nas anotações funcionais do escrivão de polícia Fernando Contreras Siqueira, existem procedimentos administrativos diversos instaurados em desfavor do mesmo, que versam sobre fatos da mesma natureza, observa a denúncia. No total, Contreras teve duas ações penais por peculato abertas em 2020, 13 em 2021, nove em 2022, duas em 2023 e quatro em 2024.

A situação do policial se agrava ainda mais, uma vez que ele foi condenado a dois anos de prisão em 2023. Além disso, Contreras acumula seis sentenças que resultaram em prestação de serviço comunitário e três para pagamento de multas, as quais não foram quitadas devido às decisões judiciais que concederam indulto ao agente.

Demitido por Derrite pela primeira vez em setembro do ano passado, em decorrência de um dos processos administrativos disciplinares abertos contra ele, o policial civil Fernando Contreras Siqueira enfrenta uma série de acusações e problemas judiciais. É importante ressaltar que as decisões mais recentes de sua demissão pelo secretário ficam suspensas enquanto a primeira demissão prevalecer. Em caso de reversão por decisão judicial, a situação se altera, impedindo que o agente reassuma o cargo.

Envie informações e sugestões à coluna pelo WhatsApp: (61) 99364-9292.

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