Vereador Pitanta é diplomado para o 12º mandato em Palhoça, Santa Catarina: história de longevidade na política com mais de 50 anos no cargo.

Vereador eleito para o 12º mandato consecutivo em Santa Catarina é diplomado e está prestes a completar mais de 50 anos no cargo. Pitanta, como é conhecido Nirdo Artur Luz, de 70 anos, foi o segundo mais votado de Palhoça, concorrendo pelo Partido Liberal (PL) neste ano.

Nirdo Artur Luz, natural de Palhoça na Grande Florianópolis, foi reeleito para seu 12º mandato consecutivo como vereador. Com a diplomação realizada na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) no dia 17, ele está pronto para alcançar 52 anos de atuação no legislativo municipal até o final de seu mandato.

Mais conhecido como Pitanta, o político recebeu 2.252 votos, conquistando a posição de segundo mais votado no município. Ao lado de outros 20 vereadores e dos eleitos para os cargos de prefeito e vice-prefeito, Pitanta foi diplomado em um evento marcante para a política local.

Casado e pai de três filhos, Pitanta expressou em uma entrevista que seu plano é permanecer na política por mais duas décadas. Mesmo após uma cirurgia cardíaca há quatro anos, que lhe proporcionou mais 20 a 35 anos de vida, ele pretende continuar exercendo o cargo de vereador até os 90 anos.

Funcionário público aposentado do Departamento de Transportes e Terminais (DETER), onde trabalhou por mais de três décadas, Pitanta demonstra uma história de comprometimento com o serviço público e a política local. Sua carreira política teve início em 1976, aos 20 anos, filiado ao Arena.

Ao longo de sua trajetória, Pitanta se destacou por assumir a presidência da Câmara de Vereadores, atuando como prefeito interino por seis meses em 2013. Embora tenha se candidatado a deputado estadual em 2014 sem sucesso, ele foi eleito vereador em 2016 pelo DEM e reeleito em 2020 pelo PSD.

Com mandatos que se estendem desde 1977 até os dias atuais, Pitanta construiu uma sólida carreira política marcada pela longevidade e dedicação ao município de Palhoça. Sua história é um exemplo de perseverança e compromisso com a comunidade que representa.

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Ciclone Chido devasta Mayotte, deixando mortos e feridos: ajuda humanitária é essencial

O território francês DE está devastado após a passagem do ciclone Chido, que deixou pelo menos 31 mortos e 1,3 mil feridos, segundo autoridades locais. No entanto, há um alerta de que esse número possa aumentar significativamente, talvez chegando a centenas ou até milhares de vítimas fatais. Renato Torres, um brasileiro residente na ilha de Mayotte nos últimos cinco anos, descreve a situação como “devastadora”, destacando a destruição causada pelo fenômeno climático.

O impacto do ciclone Chido foi intenso, com ventos devastadores atingindo a ilha localizada na costa da África. Renato relata que sua moradia ficou intacta, mas diversos imóveis ao redor foram danificados. Além disso, a falta de energia, água e sinal de internet dificulta a comunicação e a troca de informações entre os habitantes locais. A situação é grave, com a população enfrentando fome e destruição.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil está prestando assistência consular aos brasileiros em Mayotte, acompanhando a situação de perto. Com rajadas de vento superiores a 220 km/h, o ciclone Chido foi o mais intenso a atingir a região em mais de 90 anos, conforme informações do instituto meteorológico francês. A paisagem de Mayotte está drasticamente alterada, e a reconstrução será um desafio para a comunidade local.

Renato destaca a dificuldade de retorno ao Brasil devido à destruição da infraestrutura local, incluindo danos ao aeroporto. A ilha está isolada, sem conexão de balsas e com restrições à chegada de ajuda humanitária. A população enfrenta desafios enormes, e a situação humanitária é preocupante. A chegada de assistência é essencial para garantir a sobrevivência dos habitantes e a reconstrução do território afetado.

Mayotte, situada entre Madagascar e Moçambique, é uma região mais pobre do que o restante da França, enfrentando problemas sociais e violência de gangues. A escassez de água e a deterioração das condições de vida já eram desafios antes da passagem do ciclone Chido. Renato destaca a paradisíaca ilha, mas ressalta as diferenças sociais entre os residentes locais e os imigrantes, que enfrentam condições precárias.

O cenário em Mayotte é de devastação, com necessidade urgente de ajuda humanitária e reconstrução. O governo local confirmou as mortes e feridos causados pelo ciclone, mas a realidade pode ser ainda mais trágica devido às dificuldades de registro das vítimas. A solidariedade internacional é fundamental para apoiar a população de Mayotte neste momento de crise e desastre natural.

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