Polícia captura adolescente suspeito de envolvimento na morte de turista em Jericoacoara: Novas informações!

Polícia captura mais um adolescente suspeito de envolvimento na morte de turista em Jericoacoara

No momento da apreensão, o jovem estava em posse de dinheiro e drogas.

Vídeo mostra momento em que turista é arrastado por vários homens, antes de ser morto [https://s01.video.glbimg.com/x240/13197136.jpg]

A Polícia Militar capturou, na manhã desta quarta-feira (1º), um adolescente suspeito de envolvimento na morte do turista Henrique Marques de Jesus, de 16 anos, que foi sequestrado por criminosos enquanto passava férias com o pai na Vila de Jericoacoara, no litoral do Ceará.

Com essa apreensão, sobe para três o número de detidos pelo crime, que ocorreu entre a madrugada do dia 17 de dezembro, quando o jovem foi sequestrado, e a manhã do dia 18 de dezembro, com a localização do corpo.

Investigações da Polícia Civil apontaram que antes do crime os suspeitos tiveram acesso ao celular do jovem, olharam os gestos que ele fazia nas fotos com as mãos e associaram ao símbolo de uma facção rival.

O pai de Henrique, Danilo Martins de Jesus, afirmou que o filho não tinha conhecimento do significado do símbolo.

A apreensão do segundo adolescente foi realizada por agentes do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTUR), em Jericoacoara.

Segundo a PM, os policiais estavam a caminho da Delegacia Regional de Acaraú quando foram acionados por populares no local onde estava acontecendo uma festa.

Ao chegar ao endereço, os PMs perceberam o momento que alguns indivíduos fugiram. Após uma perseguição a pé, os militares localizaram e capturaram três suspeitos em uma pousada.

Os três detidos foram encaminhados à Delegacia Regional de Acaraú, onde permanecem à disposição da Justiça.

No dia 23 de dezembro a polícia apreendeu no Bairro Barroso, em Fortaleza, um outro adolescente suspeito de participação no assassinato do turista.

O adolescente confessou participação no crime, segundo policiais responsáveis pela investigação do caso.

Conforme a Perícia Forense, Henrique foi espancado até a morte e teve o corpo jogado na lagoa. Ele não sofreu ferimentos por tiros ou facadas.

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Médico psiquiatra em São Benedito é alvo de ação civil por recebimento indevido de mais de R$ 17 mil

O médico psiquiatra, que recebeu indevidamente mais de R$ 17 mil da prefeitura de São Benedito, no Ceará, está sendo alvo de uma Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público. Segundo as investigações, o profissional não comparecia às consultas no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município, prejudicando assim o atendimento aos pacientes com sofrimento mental grave. O Ministério Público requer na ação o afastamento do médico, bem como o ressarcimento do valor recebido de forma ilícita.

O psiquiatra em questão foi empossado em 2012 e deveria cumprir uma carga horária de 100 horas mensais, porém, conforme apurado, ele cumpria apenas 4 horas por semana, totalizando 16 horas por mês. As denúncias anônimas dos pacientes do Caps foram fundamentais para a descoberta da conduta ilícita do profissional de saúde. O Ministério Público considera que essa prática configurou enriquecimento ilícito, causando lesão ao erário municipal.

Além de pedir o afastamento cautelar do médico, o MP solicita também o bloqueio dos bens do servidor no valor correspondente ao prejuízo ao município de São Benedito, que inicialmente é de R$ 268.350,16. A omissão da prefeitura ao arquivar o Processo Administrativo Disciplinar instaurado contra o médico é apontada como grave pelo órgão ministerial, que busca ainda a suspensão do pagamento dos proventos pelo município.

Conforme a ação movida pela 1ª Promotoria de Justiça de São Benedito, a Prefeitura de São Benedito demonstrou descaso com o interesse público ao não adotar medidas efetivas para coibir a prática ilícita do servidor. O Ministério Público requer ainda que o servidor e o município sejam condenados a pagar danos morais coletivos ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos do Estado do Ceará, no valor mínimo de R$ 50 mil cada, como forma de compensar os prejuízos causados aos pacientes dos Caps.

Em meio a essas acusações e solicitações do Ministério Público, a Prefeitura de São Benedito não se pronunciou às tentativas de contato feitas pelo órgão de imprensa de forma independente, deixando a situação ainda mais tensa. Resta aguardar o desenrolar dos processos judiciais para que a justiça seja feita e os danos causados aos pacientes e ao erário municipal sejam reparados devidamente.

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