Evite fraudes SMS: golpistas criam site falso e ameaçam CNH

Fraude por SMS: golpistas criam site falso para usar dados e ameaçam cancelamento de CNH

Criminosos estão cada vez mais sofisticados em suas ações fraudulentas, como é o caso do recente golpe por SMS que tem como alvo os condutores de veículos, ameaçando o cancelamento da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Para aplicar o golpe, os criminosos enviam mensagens de texto informando que a CNH do destinatário foi suspensa e que é necessário regularizar a situação urgentemente, fornecendo um link para acesso imediato.

Ao clicar no link, a vítima é direcionada para um site falso que se assemelha perfeitamente à página oficial do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Nesse site, são solicitados dados pessoais e um pagamento através do Pix para supostamente regularizar a CNH. Com essas informações em mãos, os golpistas têm acesso aos dados da vítima e, muitas vezes, ao seu dinheiro. Esse tipo de fraudes tem se tornado cada vez mais comum, especialmente no Rio Grande do Sul.

Os criminosos adotam a estratégia conhecida como “Spray and Pray”, onde eles lançam uma grande quantidade de mensagens fraudulentas, na esperança de que algumas pessoas acabem caindo no golpe. Segundo o especialista Emerson Wendt, em apenas 24 horas, um desses golpes conseguiu atingir mais de 560 vítimas, evidenciando a alta rentabilidade para os criminosos.

Um dos aspectos que dificulta a identificação do golpe é a semelhança entre o site falso e o site oficial. Portanto, é essencial que as pessoas estejam atentas a detalhes importantes, como a autenticação necessária em sites governamentais, a verificação do domínio do site (que deve terminar em “gov.br”) e o destino do pagamento, que deve ser direcionado a órgãos oficiais como Denatran, Detran ou Prefeitura.

Recentemente, um jornalista foi alvo desse golpe e só percebeu a fraude ao comparar a URL do site falso com o endereço oficial do governo. Essa situação ilustra a importância de manter a atenção aos detalhes e não agir por impulso, especialmente diante de mensagens que prometem soluções rápidas através de pagamento online.

É fundamental que a população esteja consciente dessas práticas fraudulentas e saiba como agir caso seja alvo de um golpe. O Detran e outros órgãos competentes têm realizado campanhas de conscientização, alertando que informações sobre a CNH nunca são enviadas por SMS com links de acesso. Em caso de suspeita, é recomendável contatar as autoridades policiais ou registrar uma ocorrência nos órgãos competentes.

Proteger-se contra fraudes como essa requer vigilância constante e educação digital. Ao ficar atento aos sinais de alerta e verificar sempre a autenticidade das mensagens recebidas, é possível reduzir significativamente o risco de se tornar vítima de golpes cibernéticos. Esteja sempre atento e compartilhe essas informações para proteger a si mesmo e aos outros contra essas práticas criminosas.

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Conflito entre aldeias indígenas no PR deixa mais de 200 desabrigados: Urgência em encontrar soluções pacíficas.

Reuniões entre aldeias que entraram em conflito no PR não chegam a acordo, e mais de 200 indígenas seguem desabrigados. A briga aconteceu em Pitanga, região central do Paraná, no sábado (4). Casas foram incendiadas, e indígenas não podem continuar em colégio, pois aulas começarão em breve. As aldeias da etnia Kaingang que brigaram entre si na cidade de Pitanga, região central do Paraná, não chegaram a um acordo e mais de 200 indígenas seguem desabrigados após terem as casas incendiadas pelo grupo rival.

O conflito aconteceu na madrugada de sábado. Pelo menos sete vítimas tiveram ferimentos graves e 60 casas foram queimadas. As aldeias da Ivaí e Serrinha não cederam durante as reuniões intermediadas pelo vice-presidente do Conselho Estadual dos Povos Indígenas, cacique Miguel Alves. Enquanto os indígenas da Ivaí não concordam com a permanência da comunidade da Serrinha nas terras disputadas, os indígenas da Serrinha se recusam a deixar o local.

Diante da falta de acordo entre as aldeias, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) está se dirigindo a Guarapuava, cidade próxima a Pitanga, para dialogar com a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) sobre as mediações necessárias e o destino das famílias desabrigadas. Com o início do ano letivo se aproximando, é urgente encontrar soluções para o abrigo temporário dos indígenas.

A RPC, afiliada da Globo no Paraná, apurou que a separação das aldeias decorreu de divergências sobre liderança. O conflito de sábado iniciou quando indígenas da aldeia Ivaí foram agredidos ao se aproximarem da aldeia Serrinha. Seis pessoas ficaram gravemente feridas e foram hospitalizadas, enquanto outras receberam cuidados leves. As casas e veículos da aldeia Serrinha foram incendiados durante o episódio.

A Polícia Civil (PC-PR) continua investigando o caso para garantir a segurança e a resolução pacífica do conflito. É importante agir com rapidez e eficácia para proteger os indígenas envolvidos e encontrar uma solução que promova a paz entre as aldeias. A Funai, em conjunto com as autoridades locais, deve conduzir as negociações de forma cuidadosa e sensível, visando restabelecer a harmonia entre as comunidades indígenas afetadas. A União de esforços é essencial para evitar novos confrontos e garantir o bem-estar dessas populações vulneráveis.

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