Carros argentinos com placas de papel: regras de circulação no Brasil

Carros argentinos com placas de papel: veja regras para circulação no Brasil

Veículos argentinos novos tem sido ‘emplacados’ desta forma por falta de material para fabricação do item em metal. Utilização de placas em papel precisa atender normas da Senatran.

Carros argentinos com placa de papel são vistos circulando em Foz do Iguaçu — Foto: Marcos Landim/ RPC Foz do Iguaçu

A circulação de carros argentinos com placas de papel pelo Brasil DE DE precisam atender a algumas regras, de acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Os documentos provisórios devem ser emitidos através dos sites oficiais do governo argentino.

Após a emissão, as placas precisam ser colocadas em local visível dos veículos e atender aos seguintes requisitos: estar em boas condições, não ter rasgos, amassados ou rasuras, ter os dados preenchidos e legíveis em sua totalidade.

“A fiscalização caberá às autoridades de trânsito brasileiras, que verificarão a regularidade da identificação veicular”, afirmou em nota o Ministério dos Transportes.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirma que recebeu comunicado do governo brasileiro sobre a circulação deste tipo de ‘emplacamento’ pelo país.

Em Foz do iguaçu, cidade no oeste do Paraná e que faz limite com cidades argentinas, veículos com este tipo de placa têm sido vistos circulando pela cidade.

PLACAS ARGENTINAS DE PAPEL SÃO IRREGULARES?

Apesar de parecer uma irregularidade, as placas de papel – material nada usual para este tipo de item – têm sido a realidade do país argentino que, por falta de matéria-prima para fabricação do item em metal, tem optado temporariamente pela emissão delas desta forma.

A autorização para a circulação no Brasil de carros da Argentina com placas de papel é de 30 de dezembro de 2024 e ocorreu depois que o Ministério das Relações Exteriores do Brasil encaminhou à Senatran o pedido do governo argentino que justifica a medida “devido às dificuldades no fornecimento regular de placas metálicas envernizadas no país”.

A autorização provisória deste tipo de placa argentina circulando pelo Brasil é motivada pela proximidade entre países, além disso, pela grande quantidade de argentinos que cruzam a fronteira para viajar, como o advogado Raul Vaz. Ele vive em Corrientes, na Argentina, e com a medida conseguiu recuperar os planos de viajar pelo Brasil nas férias.

“Estamos muito mais tranquilos agora. Podemos ir para as praias do Brasil, como Florianópolis e Itapema, e também visitar Foz do Iguaçu antes de seguirmos para Cidade do Leste (Paraguai) para fazer compras. Neste momento, por exemplo, estou visitando as Cataratas do Iguaçu. Tudo é muito bonito, e a hospitalidade dos brasileiros é excelente”, afirmou o advogado.

FALTA DE PLACAS NA ARGENTINA

Segundo a imprensa argentina, a falta de materiais é resultado de uma das medidas tomadas pelo presidente argentino Javier Millei para suposto corte de gastos, que refletiu em mudanças na Casa da Moeda. Sem manutenções, os equipamentos se tornaram incapazes de fabricar os itens. Além disso, a imprensa afirma que houve um aumento na demanda por fabricação do item, que é também agravado pela dificuldade de exportação da matéria-prima, problema enfrentado há alguns anos pela Argentina.

Para mais informações sobre a região, acesse o site do G1 Oeste e Sudoeste.

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Descubra a Ilha do Campeche, o Caribe catarinense com acesso controlado e tesouros arqueológicos

Conheça a Ilha do Campeche, ‘o Caribe catarinense’, que passou a ter acesso controlado por ingresso

Local tem areia branca, águas cristalinas e é tombado como patrimônio arqueológico e paisagístico nacional. Segundo a prefeitura de Florianópolis, novas diretrizes buscam “preservar o meio ambiente e garantir a segurança dos visitantes”.

1 de 3 Ilha do Campeche, em Florianópolis — Foto: Lucas Amorelli/ NSC

Ilha do Campeche, em Florianópolis é uma ilha que se destaca por sua areia branca e águas cristalinas em tons turquesa, que a credenciam como o “Caribe catarinense”. Além disso, é um patrimônio arqueológico de valor histórico inestimável, sendo um dos principais destinos turísticos de Santa Catarina.

Localizada em frente à Praia do Campeche, ela tem aproximadamente 1,6 km de comprimento e 500 metros de largura. Por determinação judicial, apenas 800 pessoas podem visitar o espaço por dia na ilha.

Tombado em 2000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Ilha do Campeche possui a maior concentração de oficinas líticas e gravuras rupestres do litoral brasileiro, conforme o município.

➡️ A Ilha do Campeche é um verdadeiro paraíso, com sua praia de águas caribenhas e areia branca, trilhas terrestres e subaquáticas, sítios com inscrições rupestres e oficinas líticas, além de um monolito com cerca de 9 metros de altura.

2 de 3 Ilha do Campeche, em Florianópolis — Foto: Lucas Amorelli/ NSC

Outro ponto que faz a Ilha do Campeche tão especial são suas águas cristalinas. Segundo o geógrafo Aracídio de Freitas Barbosa Neto, a coloração da água é resultado de poucos rios nas proximidades e das correntes marítimas que banham a região.

Agora, para entrar na Ilha do Campeche, é necessário apresentar um bilhete individual, que deve ser solicitado previamente no site da prefeitura. O ingresso é gratuito, porém os custos ficam apenas para o transporte realizado por embarcações.

De acordo com a prefeitura, as novas diretrizes para transporte e desembarque de visitantes durante a temporada de verão buscam “preservar o meio ambiente, garantir a segurança dos visitantes e o cumprimento das cotas diárias de visitação, conforme determinação judicial.”

3 de 3 Ilha do Campeche, em Florianópolis — Foto: Leonardo Sousa/PMF

A Ilha do Campeche é reconhecida como o Caribe catarinense, sendo um destino imperdível para quem procura belezas naturais e patrimônio histórico em um só lugar. Se você deseja aproveitar esse paraíso, não deixe de garantir seu ingresso e deslumbrar-se com tudo o que a Ilha tem a oferecer.

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