Lei sancionada por Zema altera contribuições ao Ipsemg: saiba as mudanças

Zema sanciona lei que altera regras de contribuições ao Ipsemg; veja o que muda

O Diário do Estado compartilhou uma notícia importante nesta quinta-feira (9), ao informar que o governador Romeu Zema (Novo) sancionou uma lei que traz mudanças significativas nas regras de contribuição dos servidores públicos ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). O texto publicado no Diário Oficial entra em vigor em abril, impactando cerca de 820 mil servidores que recebem atendimento de saúde através do Ipsemg.

Uma das principais alterações trazidas por essa nova legislação é o aumento das contribuições dos servidores, com o intuito de elevar a arrecadação e, consequentemente, melhorar os serviços de saúde prestados pelo instituto. Entre as mudanças estabelecidas estão o aumento do piso de contribuição para R$60, a elevação do teto de contribuição para R$500 e a definição de contribuições específicas para dependentes, de acordo com sua faixa etária.

Além disso, a lei prevê a aplicação de alíquotas padrão e adicionais, com isenções e benefícios para determinados grupos, como dependentes menores de 21 anos de titulares que ganham até dois salários mínimos. Essa medida visa promover uma maior equidade na contribuição dos servidores e garantir o acesso a serviços médicos, hospitalares, odontológicos e farmacêuticos de qualidade.

A assistência oferecida pelo Ipsemg abrange diversos procedimentos de saúde, porém exclui serviços mais específicos, como procedimentos estéticos e experimentais, órteses não ligadas a cirurgias, inseminação artificial e internação domiciliar, entre outros. Servidores ativos, aposentados, pensionistas, ocupantes de cargos comissionados, agentes políticos e contratados temporários podem ser titulares do benefício, podendo incluir dependentes de acordo com critérios pré-estabelecidos.

De acordo com o governo, as mudanças implementadas têm como principal objetivo aumentar a arrecadação do Ipsemg, melhorar a qualidade dos serviços oferecidos e possibilitar a contratação de mais servidores e a celebração de novas parcerias de convênios de saúde. Estima-se que as alterações propostas irão aumentar a arrecadação do instituto em R$740 milhões anuais, com metade desse valor proveniente das contribuições dos servidores e a outra metade financiada pelo estado.

Essa nova legislação representa um marco na história do Ipsemg, reestruturando as regras de contribuição e tornando o sistema de saúde mais sustentável e eficiente para atender a crescente demanda de servidores públicos do estado de Minas Gerais. Conhecer e entender essas mudanças é fundamental para garantir uma utilização adequada dos serviços de saúde oferecidos pelo instituto.

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Antonelli Alves, renomado arquiteto, denuncia falta de acessibilidade em rampas de Nova Serrana: Diário do Estado acompanha o caso.

Antonelli Alves, renomado arquiteto conhecido por seus projetos urbanos na região de Nova Serrana, viralizou nas redes sociais ao denunciar a falta de acessibilidade em rampas de acesso para cadeirantes na cidade. O Diário do Estado foi quem noticiou a situação, mostrando que as rampas não estão de acordo com as normas básicas de acessibilidade. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver claramente as falhas no planejamento e execução das rampas, que não oferecem a acessibilidade necessária.

Ao questionar a Prefeitura sobre a situação, o Diário do Estado descobriu que as obras foram realizadas seguindo a norma de acessibilidade NBR 9050/2020, mas mesmo assim apresentam erros evidentes. A construção de 62 rampas de acessibilidade custou R$ 22.127,20 e foi parte de um projeto de recapeamento nas avenidas João Gonçalves do Amaral e Rua Guarani. A administração municipal ressaltou que a manutenção dos passeios públicos é responsabilidade dos proprietários e que notifica irregularidades para garantir a mobilidade urbana segura.

O vídeo compartilhado pelo arquiteto causou grande repercussão nas redes sociais, acumulando quase 30 mil interações e gerando indignação entre os internautas. Comentários demonstraram a insatisfação dos moradores com a falta de respeito às pessoas com deficiência. Antonelli Alves destacou que as falhas nas rampas não são apenas erros técnicos, mas uma afronta aos direitos das pessoas com deficiência, denunciando o descaso dos órgãos públicos com a falta de fiscalização e conhecimento técnico.

O engenheiro civil Hygor Xavier também foi consultado pelo Diário do Estado e apontou falhas significativas no planejamento das rampas de acessibilidade. Ele destacou que, embora a iniciativa seja positiva, houve desrespeito à norma ABNT NBR 9050, comprometendo a acessibilidade das estruturas. O Diário do Estado questionou a gestão municipal anterior, que afirmou que as obras seguiram a norma de acessibilidade, mas não respondeu aos questionamentos da reportagem.

É essencial ressaltar a importância de garantir a acessibilidade em espaços públicos, conforme a legislação vigente. A construção e manutenção dos passeios públicos são responsabilidades dos proprietários, mas cabe aos órgãos públicos fiscalizar e garantir a conformidade com as normas de acessibilidade. O Diário do Estado continuará acompanhando o desenrolar dessa situação em Nova Serrana e cobrando medidas efetivas para garantir a mobilidade urbana segura e acessível para todos.

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