A influenciadora catarinense Ianka Cristini e o marido, Bruno Martins, foram presos em uma operação envolvendo fraudes em apostas do jogo de azar Fortune Tiger, conhecido como Jogo do Tigrinho no Brasil. A ação foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), vinculado ao Ministério Público de Santa Catarina. A ordem de prisão foi emitida pela Vara Regional de Garantias de Itajaí e o casal enfrenta acusações relacionadas ao esquema fraudulento.
No total, 15 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva foram cumpridos durante a operação denominada Lance Final, conduzida pela 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Brusque. O modus operandi da fraude consistia em simulações falsas de ganhos expressivos por meio de jogos de azar, com destaque para o Jogo do Tigrinho. A estratégia visava atrair seguidores para realizar apostas com base nos supostos lucros fraudulentos divulgados.
Como resultado da investigação, além das prisões, foram determinadas medidas como a indisponibilidade de bens de luxo, incluindo imóveis e veículos de alto padrão, bem como o bloqueio das redes sociais dos envolvidos, que somam mais de 16 milhões de seguidores. As ações criminosas eram realizadas nos municípios catarinenses de Brusque e Balneário Camboriú, na capital paulista e em outras localidades.
O Gaeco, composto por diversas instituições, atua na identificação, prevenção e repressão de organizações criminosas em Santa Catarina. Ianka Cristini, que se autointitula multimilionária aos 28 anos, mantinha uma ativa presença nas redes sociais, compartilhando o cotidiano de sua família com vídeos que prometiam ganhos financeiros sem sair de casa. A influenciadora contava com um público expressivo, mas foi alvo de investigações devido às práticas ilícitas.
Caso você tenha sido vítima do esquema envolvendo a influenciadora, o Ministério Público de Santa Catarina disponibilizou um canal para relatar o ocorrido, fornecendo detalhes como nome completo, endereço, documentação pessoal e informações relevantes sobre a situação. A denúncia pode ser feita via WhatsApp, com a possibilidade de representação criminal contra os responsáveis. O MPSC orienta anexar comprovantes de pagamentos ou outras evidências que demonstrem o prejuízo causado. A investigação continua em andamento para esclarecer as atividades fraudulentas ligadas ao Jogo do Tigrinho.
