Aparecida de Goiânia contará com mais uma agência do INSS

Não fazia sentido uma cidade do porte de Aparecida de Goiânia, com cerca de 600 mil habitantes, só ter uma agência da Previdência e ela fica ainda praticamente em Goiânia”, afirma Daniel Vilela.

Aparecida de Goiânia terá em breve mais uma agência da Previdência Social (antigo INSS) para atendimento à população. A pedra fundamental foi lançada nesta quinta-feira (5), pelo prefeito Gustavo Mendanha e pelo deputado federal Daniel Vilela.  A obra que está orçada em R$ 2,2 milhões, será construída no Setor Andrade Reis e estão previstas para começar nas próximas semanas.

O empreendimento será possível devido à união da prefeitura, que doou o terreno, do deputado emedebista, autor de emenda de R$ 1,5 milhão e da articulação para convencer o governo federal a insistir na obra, e do deputado Lucas Vergílio (SD), também autor de emenda de R$ 1,5 milhão.

A agência existente fica no Setor dos Afonsos e não tem tamanho suficiente para atender à população. A Previdência Social é responsável pelo atendimento a requerentes de aposentadoria e diversos tipos de auxílio pagos pelo governo federal.

O prefeito Gustavo Mendanha lembrou o histórico da agência, um pleito antigo da cidade, e destacou o esforço de Daniel Vilela para que, depois de tanto tempo, ela esteja próxima de se tornar realidade. “O município tinha doado o terreno para que o INSS construísse a agência com verba própria. Com a crise, o órgão acabou desistindo, mas o Daniel foi lá e falou da importância desse empreendimento para atender aos aparecidenses e para ajudar a induzir o desenvolvimento da região. Ele se ofereceu para colocar uma emenda para a construção da obra e a direção do INSS topou manter o projeto”, conta Gustavo.

Daniel citou a importância da emenda de Lucas Vergílio e a participação de Ozair José, que foi vice-prefeito de Aparecida e é um grande defensor do projeto. “O Ozair me procurou e mostrou a importância de trazer uma agência da Previdência para essa região de Aparecida, a partir daí fomos andar atrás de transformar isso em realidade.” As emendas que possibilitarão a construção da unidade são impositivas; é dinheiro garantido. A licitação já foi realizada e a prefeitura estuda meios de aproveitar a sobra de recurso.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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