Inea identifica três pontos de derramamento de óleo na Baía de Guanabara; multas

No Rio de Janeiro, o Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea) detectou três locais de vazamento de óleo na Baía de Guanabara. A mancha de óleo foi observada pela equipe do Inea na última terça-feira (28). O principal ponto identificado foi o navio-sonda Atlantic Zonda, ancorado próximo à praia de Boa Viagem, em Niterói, de acordo com os técnicos do instituto. Trata-se de uma embarcação perfuradora de grande porte.

Além do navio-sonda, outros dois pontos de derramamento de óleo foram encontrados: um estaleiro em Niterói e uma marina em São Gonçalo. As equipes do Inea já iniciaram procedimentos de dispersão hidromecânica para tentar conter as manchas de óleo que se espalharam na região da Baía de Guanabara.

Na vistoria realizada pelo Inea, estiveram presentes o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, e o presidente do instituto, Renato Jordão. As investigações apontam para multas que podem chegar até R$ 10 milhões, devido aos crimes ambientais cometidos. Além do vazamento de óleo no mar, a falta de comunicação do incidente ao órgão ambiental estadual agrava a situação.

A preocupação com o derramamento de óleo na Baía de Guanabara se torna ainda mais relevante diante dos impactos ambientais e prejuízos à biodiversidade marinha. O Inea está atuando para minimizar os danos causados e para evitar que o óleo se espalhe por uma área maior, colocando em risco a vida marinha e a saúde dos ecossistemas locais.

É fundamental que medidas de prevenção sejam adotadas para evitar que novos incidentes como esse ocorram. A conscientização sobre a importância da preservação ambiental e a responsabilidade das empresas e indústrias em relação aos seus resíduos são essenciais para a proteção dos ecossistemas aquáticos e terrestres.

O monitoramento constante da qualidade da água e ações de fiscalização são fundamentais para garantir que o ambiente marinho da Baía de Guanabara seja preservado. A atuação conjunta entre órgãos governamentais, empresas e a sociedade civil é essencial para a conservação dos recursos naturais e para a promoção de práticas sustentáveis em todas as atividades humanas. Agir de forma preventiva e responsável é o caminho para a proteção do meio ambiente e da vida marinha.