Bolsonaro critica Lei da Ficha Limpa: Congresso discute redução de impedimento para 2 anos

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Bolsonaro critica Lei da Ficha Limpa: “Serve pra perseguir a direita”

Tentando reverter inelegibilidade, Jair Bolsonaro criticou a Lei da Ficha Limpa; Congresso discute reduzir para 2 anos tempo longe das urnas

O ex-presidente Jair Bolsonaro [https://www.de.com/tag/jair-bolsonaro] criticou a Lei da Ficha Limpa nesta sexta-feira (7/2), em meio à pressão de bolsonaristas no Congresso para reduzir do tempo de impedimento para concorrer em eleições. Congressistas querem reduzir o período de oito para dois anos [https://www.de.com/colunas/mario-sabino/mudanca-na-ficha-limpa-bolsonaro-acha-que-dois-erros-fazem-um-acerto]. Para o ex-mandatário, que tenta reduzir sua própria inelegibilidade, a regra é utilizada para perseguir a direita.

“A Lei da Ficha Limpa, hoje em dia, serve apenas para perseguir os políticos de direita”, disse Jair Bolsonaro. Ele reclamou que a ex-presidente Dilma Rousseff foi afastada e manteve seus direitos políticos e que o presidente Lula, após deixar a prisão em 2021, conseguiu concorrer à eleição no dia seguinte.

Bolsonaro foi tornado inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte entendeu que ele cometeu abuso de poder político ao reunir embaixadores, em 2022, para discursar contra as urnas eletrônicas.

“Dilma Rousseff foi cassada pelo Congresso, e no final resolveram fazer uma gambiarra, permitindo que ela pudesse continuar com seus direitos políticos, mas a pena assessoria é inelegibilidade por oito anos. Com Jair Bolsonaro, qual o crime? Reunir embaixadores?”, questionou.

O ex-mandatário também citou o caso de Luciano Hang, tornado inelegível até 2030 por abuso de poder econômico. Ele nunca disputou eleições. “Fizeram uma medida preventiva, para que ele nem sonhasse a disputar uma vaga pro Senado”, afirmou Bolsonaro.

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