Paralisação em transporte rodoviário afeta 200 mil passageiros

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do DF, a paralisação ocorreu por problemas internos

Cerca de 2.500 motoristas do transporte rodoviário, da empresa São José, paralisaram as atividades na manhã desta segunda-feira (27), no Distrito Federal. Em torno de 200 mil passageiros, das regiões de Taguatinga, Recanto das Emas, Brazlândia, Ceilândia, SIA, SCIA, Vicente Pires e Estrutural foram afetados pela greve. O que deixou o transito pesado.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários do DF, a paralisação ocorreu por problemas internos, mas não entrou em detalhes. Eles pedem a manutenção dos ônibus e esperam que ex-funcionários sejam contratados.

“Há um descaso da empresa em solucionar os problemas. A direção da São José comparece às reuniões, fica ciente das reivindicações e promete que vai resolver, mas quando é perguntada se tudo já está solucionado, não dá nem resposta”, afirma o diretor-geral do Sindicato dos Rodoviários, José Wilson Cabral Filho, ao Correio Brasiliense.

Cabral Filho disse que os problemas foram comunicados à Secretaria de Mobilidade Social. Uma nova reunião será realizada entre o sindicato e a direção da São José, na garagem do Recanto das Emas, para que se encontre uma solução para o impasse.

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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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