Atlético-MG arrecada R$ 60 milhões em operação no mercado financeiro; saiba o que clube fará com dinheiro
Debêntures será utilizado para reperfilar dívidas do clube; operação basicamente é como se o clube estivesse “trocando de dívida”
O Atlético-MG [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/atletico-mg/] encerrou a arrecadação de debêntures na Comissão de Valores (CVM). O clube levantou R$ 60 milhões, que serão usados integralmente para o reperfilamento de dívidas. A operação tinha sido aberta em outubro do ano passado com a previsão de arrecadar R$ 105 milhões. [https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/2024/10/01/atletico-mg-abre-captacao-de-r-105-milhoes-no-mercado-financeiro-em-operacao-pioneira-entre-as-safs-entenda.ghtml]
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O clube emitiu debêntures na Comissão de Valores (CVM), com títulos que vencem em 2027 e são restritos a investidores profissionais. Em conversa com uma fonte da cúpula da SAF, o ge ouviu que os debêntures são dívidas a longo prazo e mais baratos. Basicamente, o Galo está “trocando dívidas”.
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O Atlético vai usar o valor arrecadado para pagar dívidas bancárias que têm juros altos e com vencimentos próximos. A dívida atual do clube gira em torno de R$ 1,4 bilhão.
Os títulos pagarão ao investidor um valor referente ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), mais 3,5% ao ano. O prazo de arrecadação foi encerrado em 29 de março de 2025.
O valor de R$ 60 milhões em debêntures, inclusive, já constava no balanço financeiro do clube apresentado pelo Atlético no início de 2025. (Veja abaixo) 1 de 1 Empréstimos e dívida do Galo — Foto: Reprodução
A SAF DO ATLÉTICO
A SAF do Atlético completou um ano em julho do ano passado. O clube recebeu o primeiro aporte em novembro de 2023, no valor de R$ 913 milhões. A dívida atual do clube gira em torno de R$ 1,4 bilhões, divulgada no balanço deste ano. A expectativa é de que no fim deste ano, a dívida esteja em R$1,2 bilhões.
Desde a implementação da SAF, o clube tem tentado aumentar os recursos de captação. Daniel Vorcaro fez outro aporte de R$ 200 milhões. O FIGA ainda aguarda a injeção dos R$ 100 milhões propostos inicialmente pelo clube.
