A eleição da CBF será baseada no estatuto de 2017, devido à anulação dos atos que modificaram o documento em 2022. Os candidatos que desejam concorrer à presidência da entidade terão que se adequar às novas regras, que exigem o apoio de oito federações e cinco clubes para registrar uma chapa. O interventor Fernando Sarney marcou a eleição para o dia 25, criando um cenário desafiador para os postulantes ao cargo.
Essa mudança na exigência de apoio para o registro de chapas torna o processo mais complexo e estratégico. A necessidade de contar com o respaldo de um maior número de federações e clubes pode influenciar as articulações políticas nos bastidores. Candidatos que conseguirem angariar o apoio de 20 federações podem acabar inviabilizando a candidatura de seus oponentes, limitando o leque de opções para os concorrentes.
Na busca pela presidência da CBF, surgem nomes em destaque, como o de Samir Xaud, presidente eleito da federação de Roraima, e de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol. Enquanto Xaud desponta como provável candidato, Bastos tenta consolidar sua candidatura, buscando apoio dos clubes e de federações não vinculadas ao manifesto de 19 federações.
O interventor Fernando Sarney estabeleceu o prazo de até terça-feira, dia 20, para o registro das chapas, com a eleição marcada para o dia 25. A posse do vencedor ocorrerá imediatamente após o pleito, antecedendo a primeira convocação de Carlo Ancelotti, novo técnico da Seleção Brasileira. Com isso, a corrida pela presidência da CBF ganha contornos estratégicos e de alta competitividade, com os candidatos buscando consolidar seu apoio e sua posição política no cenário do futebol brasileiro.