Ipasgo: dentistas credenciados podem suspender atendimentos

O repasse deveria ser feito após 45 dias do final do mês, ou seja, em setembro

Os profissionais de odontologia que atendem pelo Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) poderão suspender os atendimentos. A classe se reunirá na noite desta quarta-feira (3), em assembleia, para decidir se aderem ou não a paralisação e quando ela terá início.

Segundo o Sindicato dos Odontologistas do Estado de Goiás (Soego), o pagamento referente ao mês de julho não foi realizado. O repasse deveria ser feito após 45 dias do final do mês, ou seja, em setembro. Os atrasos contribuem para uma série de impasses para os profissionais da classe. Os dentistas arcam, com recursos próprios, os custeios dos pacientes atendidos pelo benefícios.

Ainda segundo a instituição a situação dos pacientes que já tiveram os procedimentos marcados serão discutidas e acertadas na assembleia. “Sabemos que cada profissional realizava cerca de 20 atendimentos mensais e que essas pessoas poderão ficar com o tratamento prejudicado”. Existe uma preocupação se caso essa demora se estender até o final do ano. “Se houver a mudança do presidente da instituição no ano que vem, será ainda mais complicado o recebimento desses valores, pois entra todo um processo de pagamento de valores antigos deixado pelo antecessor”.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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