Influenciadora presa em megaoperação por esquema de fraudes bancárias: prejuízo de R$ 160 mi

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DE influenciadora está entre os presos em megaoperação contra suspeitos de furtar dados bancários e causar prejuízo de mais de R$ 160 milhões

Na internet a influenciadora postava uma vida luxuosa. A polícia não identificou os envolvidos.

1 de 2 Agentes da polícia civil na casa de um dos investigados, em Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Uma influenciadora goiana e o marido dela estão entre os 32 presos suspeitos de fazer parte de um esquema criminoso que comprava informações de pessoas na dark web para aplicar fraudes bancárias. Segundo a Polícia Civil, o casal é investigado por causar um prejuízo de R$ 15 milhões. Ao todo, conforme a investigação, o grupo furtou R$ 164 milhões de bancos e outras instituições financeiras.

Os nomes dos presos não foram divulgados pela polícia. Por isso, o DE não conseguiu localizar a defesa deles.

Segundo a delegada Bárbara Buttini, responsável pela investigação, a influenciadora mora em Goiás, mas foi presa em um apartamento no Rio de Janeiro, junto ao marido, nesta quinta-feira (10). Nas redes sociais, a mulher postava vídeos e fotos ostentando uma vida de luxo.

A operação cumpriu mandados em Goiás, no Distrito Federal e no Rio de Janeiro, com a participação de 180 policiais. Além das prisões, foram cumpridos 43 mandados de busca e apreensão, sendo apreendidos impressoras, notebooks, carros de luxo, dinheiro, drogas, armas e documentos. Ao todo, R$ 112 milhões foram bloqueados.

COMO FUNCIONAVA O ESQUEMA

Segundo a delegada, o processo de identificação dos envolvidos começou há um ano e meio. O grupo criminoso comprava dados bancários, números de cartões e informações confidenciais de clientes bancários por meio de sites na dark web, utilizando criptomoedas, segundo a polícia.

“Usamos todos os meios de investigação, permitidos na legislação para conseguir destrinchar os casos.” Disse a delegada Bárbara.

A delegada disse que, com as informações pessoais, os criminosos usavam impressoras e sistemas de computador para falsificar documentos públicos e particulares.

De acordo com a investigação, com os documentos falsificados, o grupo cometia fraudes e aplicava golpes, furtando dinheiro de contas bancárias. O prejuízo era arcado pelas instituições financeiras. Por isso,

Para lavar o dinheiro obtido ilegalmente, os envolvidos criavam empresas de fachada e transferiam os valores entre elas, até que o capital fosse sacado, dando aparência de legalidade ao montante.

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