Carta à Nação’: TSE e TREs afirmam que urna eletrônica é ‘totalmente segura’

“Estado Democrático de Direito, com respeito às instituições, dentre as quais a Justiça Eleitoral, que é responsável por assegurar a legitimidade do processo eleitoral”

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, e os presidentes dos tribunais regionais eleitorais (TREs) divulgaram, a seis dias do segundo turno da eleição, documento intitulado “Carta à Nação Brasileira” para reafirmar a “total integridade e confiabilidade” das urnas eletrônicas e do processo eleitoral. No texto, os magistrados conclamam a sociedade a atuar em favor do “Estado Democrático de Direito, com respeito às instituições, dentre as quais a Justiça Eleitoral, que é responsável por assegurar a legitimidade do processo eleitoral”.

A Justiça Eleitoral explica que o sistema não pode ser invadido por hackers por não ser conectado à internet e que “não existe a possibilidade da urna eletrônica completar automaticamente o voto do eleitor”. “A Justiça Eleitoral rotineiramente realiza testes e auditorias que comprovam e asseguram a transparência e absoluta confiabilidade do voto eletrônico”, diz a carta, enumerando os testes e instituições que fazem as verificações do sistema, como partidos, Ministério Público e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

A carta resulta de reunião na manhã desta segunda-feira (22), entre Rosa Weber e os presidente dos TREs, na qual se discutiram soluções para contratempos verificados no primeiro turno, no último dia 7, como filas, erros do eleitor no momento de votar e desconfianças em relação à urna eletrônica. Veja abaixo reprodução da carta, assinada por Rosa Weber e presidentes dos TREs:

Carta divulgada pela presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Rosa Weber, e pelos presidentes dos TREs

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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