Suzano publica decreto de contenção de despesas após queda na arrecadação no 1º quadrimestre
Após constatar que a receita no 1º quadrimestre deste ano ficou abaixo do previsto, a Prefeitura de Suzano, sob a gestão do prefeito Pedro Ishi (PL), anunciou a publicação de um decreto visando a contenção de despesas. A medida foi tomada devido ao risco do município não alcançar as receitas previstas na Lei Orçamentária Anual de 2025. A expectativa é de que o cenário de queda na arrecadação se repita nos próximos quadrimestres deste ano.
De acordo com informações da Prefeitura, a previsão inicial era de uma receita próxima de R$ 494 milhões, no entanto, foram arrecadados apenas R$ 460 milhões no período analisado. O decreto, assinado em 8 de julho, está em vigor até o dia 31 de dezembro e propõe uma série de medidas para conter gastos e manter a saúde financeira do município.
A redução de quase 7% na arrecadação, em relação ao que era estimado no momento da elaboração da lei, levou a adoção de ações que incluem a revisão de contratos da prefeitura, redução de custos operacionais, além de medidas para evitar desperdícios de recursos como energia elétrica e água. Gastos considerados não essenciais foram proibidos, exceto em situações que envolvam ligações de energia e água e reposições de pequenos valores.
A Prefeitura de Suzano enfatizou que o plano de contingência elaborado este ano foi baseado em projeções realistas e responsáveis. A garantia de preservação de serviços essenciais, como saúde, educação e assistência social, foi um dos fundamentos para a criação das diretrizes estabelecidas a partir do decreto. A Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Orçamentária é responsável pela implementação das medidas.
Em um cenário de desafios econômicos e financeiros, a administração municipal de Suzano busca, por meio do decreto de contenção de despesas, assegurar a continuidade dos serviços públicos essenciais para a população. A transparência e o zelo pela gestão dos recursos públicos norteiam as ações tomadas pela Prefeitura em busca do equilíbrio das contas municipais e da adequada aplicação dos recursos disponíveis.