Aprovada mudança na Lei Orgânica para dar agilidade às emendas impositivas
Foi aprovado pelo plenário nesta terça-feira, 21, um projeto de emenda à Lei Orgânica do Município. A iniciativa, apresentada pela Mesa Diretora, tem o objetivo de reduzir pela metade o prazo para que a Prefeitura apresente justificativas caso não aceite as emendas impositivas de direito dos vereadores.
Anteriormente, a Lei Orgânica estabelecia que o prazo para envio das justificativas era de 120 dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual (LOA). No entanto, a Mesa Diretora argumenta que esse prazo era excessivamente longo, comprometendo o acompanhamento eficaz da execução orçamentária pelo Legislativo. Segundo eles, a redução para 60 dias é necessária para a garantia de uma fiscalização mais ágil e eficiente, além de promover maior transparência e responsabilidade na administração dos recursos públicos.
“A redução do prazo visa agilizar o processo de monitoramento das emendas, possibilitando que o Legislativo intervenha com rapidez, se necessário, para garantir a execução do orçamento aprovado. Além disso, essa medida contribui para a transparência no uso dos recursos e para reforçar a responsabilidade do Executivo ao exigir respostas mais céleres sobre possíveis entraves na execução das emendas”, explicou a Mesa Diretora.
Com essa mudança na Lei Orgânica, espera-se que o diálogo institucional entre os poderes Legislativo e Executivo seja fortalecido, contribuindo para uma melhor governança e fiscalização dos gastos públicos. A celeridade na análise e resposta às emendas impositivas também é fundamental para que os vereadores possam exercer de forma efetiva o seu papel de representantes da população e fiscalizadores das ações do Executivo.
Agora, caberá ao poder Executivo cumprir o prazo estabelecido pela Lei Orgânica e enviar as justificativas dentro de 60 dias, garantindo assim a transparência e o devido acompanhamento das decisões orçamentárias. Com essa mudança, espera-se que haja uma maior eficiência na gestão dos recursos públicos e no cumprimento das demandas dos vereadores, fortalecendo o papel do Legislativo como agente ativo na fiscalização e no controle das ações governamentais. A sociedade como um todo também será beneficiada com essa medida, uma vez que a transparência e a responsabilidade na administração dos recursos públicos são fundamentais para a garantia de uma gestão eficiente e comprometida com o interesse coletivo.