Bolsonaro edita decreto que permite a redução de salários, jornadas e suspensão de contratos

O presidente Jair Bolsonaro editou o decreto que prorroga o período concedido às empresas para suspender contratos de trabalho e reduzir salários e jornadas de trabalho, devido o momento de pandemia.

De acordo com o decreto, o período que as empresas terão para reduzir o salário e a jornada de trabalho dos funcionários passou de 90 para 120 dias. Já o período em que os contratos poderão ser suspensos passou de 60 para 120 dias.

A determinação também abrange o trabalhador que teve o contrato de trabalho intermitente formalizado até o primeiro dia de abril, data em que a Medida Provisória 936 foi editada e permitiu a redução de salário, de jornada e suspensão de contratos. Aqueles que se enquadram nessa condição adquirem o direito de receber o auxílio emergencial de R$ 600,00 por um quarto mês.

O decreto foi publicado nesta segunda-feira, 13, e está valendo desde então.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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