Novo decreto reduz horário de funcionamento dos comércios de Caldas Novas

Nesta quarta-feira, 12, a prefeitura de Caldas Novas divulgou um novo decreto com alterações do funcionamento do comércio na cidade. O documento determina a redução em 50% da capacidade de hotéis, clubes e pousadas, além da diminuição do horário de funcionamento de estabelecimentos como bares e lanchonetes, que devem fechar as portas às 20h.

No dia 20 de julho, a prefeitura divulgou um decreto que autorizou a volta dos segmentos comerciais que trabalham com turismo. O documento informava que os hotéis, clubes e pousadas poderiam funcionar com 50% da capacidade. Três dias depois, o prefeito divulgou novo decreto aumentando o limite para 70%. Agora, a prefeitura voltou atrás e decidiu manter a ocupação em 50%.

Veja os horários permitidos para o funcionamento dos comércios de Caldas Novas:

– Comércio varejista: até às 18h
– Bares e lanchonetes: até às 20h
– Supermercados, academias, restaurantes e clínicas: até às 22h
– Feiras livres: podem funcionar normalmente
– Eventos religiosos: podem ser realizados durante a semana respeitando a lotação máxima de 30% da capacidade de cada espaço

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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