O padre Robson de Oliveira pediu afastamento de suas funções no Santuário Basílica do Divino Pai Eterno e na Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). A informação foi confirmada pela Arquidiocese de Goiânia e pela defesa do pároco.
O religioso e a Afipe estão sendo investigados pela Operação Vendilhões, deflagrada nesta segunda-feira, 21, por suspeita de apropriação indébita, lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e sonegação fiscal. Robson era presidente da associação.
De acordo com a nota, assinada por Dom Washington Cruz e pelo padre André Ricardo de Melo, “a Igreja Católica em Goiânia foi surpreendida com a ação do Poder Judiciário e do Ministério Público do Estado de Goiás, em face da Afipe e do padre Robson de Oliveira Pereira.”, relata nota.
O texto acrescenta que a arquidiocese e a Província dos Missionários Redentoristas de Goiás dizem estar abertas a apurar quaisquer denúncias em desfavor de seus membros. “Para contribuir com a investigação, o Padre Robson de Oliveira Pereira pediu o afastamento de suas funções (…) até que se esclareçam todos os fatos.”, declara.
O padre Robson será substituído pelo provincial dos Missionários Redentoristas de Goiás, o padre André Ricardo de Melo.
O advogado do Padre Robson, Pedro Paulo de Medeiros, declarou que o religioso pediu o afastamento para contribuir com as investigações. “Além disso, a própria Afipe fará auditorias internas para dar transparência aos fiéis que todo o dia dinheiro doado foi investido na própria associação.”, afirma.
O advogado conclui dizendo que é interesse do padre Robson que a investigação aconteça para demonstrar que não há qualquer irregularidade.
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