Em um ano, Afipe repassou R$ 92 milhões a uma única empresa

As apurações do Ministério Público do Estado de Goiás (MP), por meio da Operação Vendilhões, apontam que a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) repassou R$ 92 milhões a uma única empresa, no período de um ano. Segundo o órgão, os pagamentos levantaram a suspeita de lavagem de dinheiro.

De acordo com a investigação, a Sul Brasil Rádio e Televisão LTDA recebeu quase R$ 100 milhões da Afipe, entre 2017 e 2018. Já entre junho e novembro de 2018, a empresa recebeu mais R$ 18 milhões e transferiu, no mesmo período, R$ 17,5 milhões, para o Auto Posto Kurujão, o que chamou a atenção dos promotores.

O MP segue investigando os crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, apropriação indébita, falsificação de documentos e sonegação fiscal. O Padre Robson, que era responsável pela Afipe, também é investigado e se afastou das funções temporariamente.

 

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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