Turistas só poderão entrar em Pirenópolis com comprovante de reserva

Um novo decreto, que entra em vigor nesta sexta-feira, 25, determina que turistas só vão poder entrar em Pirenópolis se apresentarem comprovante de reserva na rede hoteleira, restaurantes ou atrativos turísticos da cidade. Além disso, barreiras sanitárias serão instaladas nos principais acessos de Pirenópolis para controlar a entrada dos visitantes devido a pandemia de covid-19.

O novo decreto tem o objetivo de evitar a superlotação na cidade, como aconteceu no último feriado de 7 de setembro. A medida adotada pelo município também prevê a proibição de acampamentos em áreas públicas, fora do camping. A multa por descumprimento das regras pode chegar a R$ 1 mil.

Locais de hospedagem como hotéis, pousadas e casas de aluguel, além de atrativos turísticos como campings e cachoeiras podem receber o público, desde que respeitem a capacidade máxima de ocupação de 65%. Já os restaurantes podem funcionar com capacidade máxima de 80%.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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