STJ acata denúncia contra Witzel que será afastado do cargo de governador do Rio por mais 1 ano

Na tarde desta quinta-feira, 11, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) em desfavor do governador afastado do Rio, Wilson Witzel (PSC), durante o início da Operação Tris in Idem. 

Devido ao resultado do julgamento, o ex-juiz se encontra no banco dos réus por corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

Nesta mesma sessão, os ministros decidiram renovar o afastamento do cargo por mais um ano. Conforme os ministros Witzel agora é réu, não sendo coerente permitir que ele voltasse a comandar o Executivo Estadual. Ele foi afastado do cargo de governador em 28 de agosto de 2020.

A Corte Especial é formada pelos 15 ministros mais antigos do STJ. Todos os 15 ministros seguiram o voto do relator, Benedito Gonçalves. Também se manifestou o presidente do colegiado, Humberto Martins. Foram 14 votos pelo afastamento, devido a ministra Laurita Vaz não ter participado da sessão.

Durante a apresentação dos pedidos, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo declarou que, além de ser afastado do cargo, Witzel deveria ser proibido de morar na sede do governo, o Palácio das Laranjeiras. O pedido foi acatado pelos ministros.

Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo/Arquivo

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp