Polícia Civil prende suspeitos de roubar cargas e vender a estabelecimentos de Goiânia

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar), deflagrou nesta quinta-feira, 18, a Operação Formaggio. A ação resultou na prisão em flagrante de três indivíduos e na recuperação de uma carga de queijo avaliada em R$ 500 mil. Durante a operação, os policiais civis também apreenderam valores e cheques relacionados à venda de produtos roubados. Dois dos autores foram presos no Jardim Guanabara, em Goiânia, e outro na cidade de Santo Antônio de Goiás.

As investigações tiveram início após o conhecimento de um roubo ocorrido no dia 12 de fevereiro deste ano, em um posto de combustível localizado no município de São Luiz do Norte. Na ocasião, o motorista que transportava a carga foi abordado, rendido e mantido em cárcere por criminosos armados sob ameaça de morte. A vítima só foi liberada depois de ter ficado 12 horas em cativeiro.

A partir daí, várias apurações foram realizadas até resultar na prisão dos três suspeitos. Investigações da polícia indicam que os detidos fazem parte de uma organização criminosa especializada em roubos de cargas. Eles eram os responsáveis por receptar a carga roubada e vender os produtos para diversos estabelecimentos comerciais localizados na região metropolitana de Goiânia.

Com os investigados, foi apreendida a quantia de R$ 45.690,00 em dinheiro e R$ 630 mil em cheques, valores provenientes da comercialização ilícita de mercadorias roubadas. As investigações apontaram ainda que os detidos fraudavam a emissão de notas fiscais para parecer que os produtos não tinham origem ilícita.

As empresas que forneciam as notas fiscais falsas já foram identificadas e devem ter os alvarás de funcionamento suspensos ou cancelados. Estima-se que o grupo criminoso, somente nos últimos 12 meses, causou um prejuízo de mais de R$ 10 milhões às vítimas. Os envolvidos responderão por receptação e associação criminosa.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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