Senado aprova PEC Emergencial em 2º turno, texto segue para a Câmara

Nesta quinta-feira, 04, o Senado aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) conhecida como PEC Emergencial. A PEC prevê protocolos de contenção de despesas públicas, além de medidas que podem ser adotadas em caso de descumprimento do teto de gastos, regra que limita o aumento dos gastos da União à inflação do ano anterior. O texto também propõe a volta do auxílio emergencial.

Os senadores aprovaram o texto-base por 62 votos a 14. No entanto, os  parlamentares rejeitaram um destaque, proposta de mudança no texto principal, apresentado pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), que sugeria a retirada do trecho que estipula um limite de R$ 44 bilhões fora do teto de gastos para ser destinado às despesas com o auxílio emergencial.

Agora o segue para análise dos deputados. Conforme o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a maioria dos líderes estão de acordo com o rito acelerado e o texto deve ser votado diretamente no plenário, sem passar por comissões.

Auxílio emergencial

A proposta aprovada não fala sobre valores, duração ou condições para o novo auxílio emergencial. A matéria flexibiliza regras fiscais para a retomada do auxílio, fazendo que a  eventual retomada do auxílio não precise ser submetida a limitações previstas no teto de gastos.

A PEC determina que as despesas com o novo programa serão previstas através da abertura de crédito extraordinário, a ser conduzido pelo governo para análise do Congresso.

 

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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