Decreto de Goiânia prorroga fechamento do comércio por mais 14 dias

Neste sábado, 13, a Prefeitura de Goiânia decretou o fechamento do comércio não essencial por mais 14 dias na capital. As informações foram veiculadas pelo prefeito Rogério Cruz durante reunião virtual realizada neste sábado com os gestores da região metropolitana da capital. As medidas de restrições para conter a contaminação da Covid-19 começam a valer na próxima segunda-feira, 15.

Agora, aulas presenciais passam a ser proibidas e foi liberado a venda em restaurantes e lanchonetes pelo sistema drive-thru. Além disso, os clientes de bares e restaurantes também podem retirar os pedidos nestes locais, o que estava proibido desde a publicação do último decreto.

Fica determinado, também, que supermercados podem vender exclusivamente produtos alimentícios e de limpeza. Lojas de conveniência devem ficar fechadas durante o período de vigência do decreto e igrejas e templos religiosos podem permanecer abertas apenas para atendimentos individuais, sem a realização de missas ou cultos.

O decreto determina ainda que, após os 14 dias fechados, o comércio volte a funcionar também durante 14 dias. A medida é uma das alternativas para tentar diminuir a taxa de ocupação das Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) do município. De acordo com a prefeitura, às 11h deste sábado, a taxa de ocupação era de 100%.

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Jovem baleada por PRF na véspera de Natal tem estado de saúde atualizado

Jovem Baleada por PRF na Véspera de Natal: Estado de Saúde Atualizado

O Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes atualizou o estado de saúde de Juliana Leite Rangel, baleada por um PRF na véspera de natal. Em entrevista ao Globonews, o médico Maurício Mansur, responsável pelos cuidados com a vítima, informou que o caso é “extremamente grave” e que ela está “estável”.

“É importante lembrar que se trata de um caso grave e que, neste momento, não é possível falar sobre sequelas ou qualquer outra consequência. Estamos, na verdade, focados em um tratamento para salvar a vida dela.”, disse o médico.

A jovem está em coma induzido no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do hospital, no Rio de Janeiro. Segundo a equipe médica, o tiro pegou de raspão próximo à orelha esquerda, o que causou lesões no crânio da vítima e grande perda de sangue.

O médico também informou que a família de Juliana solicitou a transferência da paciente para um hospital particular, mas o pedido foi negado por ele devido a riscos à saúde dela.

Entenda o caso

De acordo com relatos, a jovem estava em um veículo quando os agentes da Polícia Rodoviária Federal realizaram a abordagem. A vítima estava indo passar a véspera de natal com a família em Niterói e estava acompanha da mãe, do pai e do irmão mais novo. Além dela, o pai também foi baleado de raspão no dedo.

“Olhei pelo retrovisor, vi o carro da polícia e até dei seta para eles passarem, mas eles não ultrapassaram. Aí começaram a atirar, e falei para os meus filhos deitarem no assoalho do carro. Eu também me abaixei, sem enxergar nada à frente, e fui tentando encostar. O primeiro tiro acertou nela. Quando paramos, pedi para o meu filho descer do carro, então olhei para Juliana: ela estava desacordada, toda ensanguentada, tinha perdido muito sangue. Eles chegaram atirando como se eu fosse um bandido. Foram mais de 30 tiros”, falou o pai da jovem.

Uma investigação foi aberta pelo Ministério Público Federal e o caso foi condenado pelo superintendente da PRF no Rio de Janeiro, Vitor Almada, que relatou que os agentes se aproximaram do veículo após ouvirem tiros e deduziram que vinha do veículo, descobrindo depois que havia cometido um grave erro.

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