Caiado anuncia reabertura do comércio

O governador Ronaldo Caiado confirmou a reabertura do comércio na próxima quarta-feira, 31. Nesta data, termina o prazo de 14 dias de fechamento de serviços não essenciais, estabelecidos no decreto que está em vigor no Estado desde 17 de março, com revezamento das atividades econômicas.

O anúncio se deu em coletiva de imprensa realizada logo após a chegada da décima remessa de vacinas contra a Covid-19, com 119,2 mil doses enviadas pelo Ministério da Saúde dentro do Plano Nacional de Imunização (PNI).

A medida em vigor restabeleceu o decreto nº 9.653, de 19 de abril de 2020, com a adoção do sistema de revezamento das atividades econômicas organizadas para a produção ou a circulação de bens ou de serviços, que se inicia com 14 dias de suspensão, seguidos por 14 dias de funcionamento, sucessivamente.

“Com a abertura, dentro de um regramento mínimo, também não vai voltar festa, não vai voltar eventos. Esse processo é extensivo a todo o Estado de Goiás é um decreto que as prefeituras aderiram”, salientou Caiado. O funcionamento das atividades econômicas e não econômicas deve seguir os protocolos expedidos pelas autoridades sanitárias, como uso de máscaras, disponibilização de álcool em gel para funcionários e clientes, manutenção do distanciamento entre pessoas e a proibição de aglomerações.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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