Covid-19: Índia bate recorde de casos

A Índia bateu o recorde de casos de covid-19 nesta quinta-feira (22). Foram relatados 314.835 novos casos em 24 horas, o maior número de infecções já visto no mundo em um único dia. O país agora contabiliza 15,9 milhões de casos desde o começo da pandemia, ficando em segundo lugar atrás dos Estados Unidos, com quase 31,9 milhões de casos, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Em mortes, o país asiático somou 2.104 mortes nas últimas 24 horas, aumentando o total para 184 mil mortes, de acordo com atualização do Ministério de Saúde Indiano.

O país passa por uma severa segunda onda de contágios, sendo descoberto uma nova variante que fez os números de casos saltarem. A população sofre com a super lotação de hospitais, sem leitos, falta de remédio e oxigênio. Cemitérios e crematórios não conseguem atender a enorme demanda.

A cidade Ahmedabad, maior cidade do país, indianos aguardam em ambulâncias e até mesmo em carros particulares por vagas de atendimento em hospitais. Na quarta-feira (21), pelo menos 22 pacientes morreram em um hospital na cidade de Nashik, após uma interrupção no fornecimento de oxigênio.

Mesmo com o aumento de casos e o colapso do sistema de saúde, o governo recusa a adotar o lockdown nacional. Estados e cidades tem adotado a medida por conta própria como a capital de Nova Délhi, que está em lockdown até segunda-feira (26).

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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