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“A gente era irmão”, lembra baterista do Charlie Brown Jr.

Bruno Graveto está com 37 anos de idade, mas começou a tocar bateria desde os 12. Esteve em muitas bandas até que gravou o décimo disco do Charlie Brown Jr, em 2009. “Fui várias vezes com o Charlie Brown em Goiânia e na região toda. Agora pintou essa oportunidade com o TREN, que é um projeto que eu tenho junto com o Ivan Sader, o Fred Gonçalves, na guitarra… e no baixo é o Mingau, que é o baixista do Ultraje a Rigor”, conta. “O Eriberto Leão vai estar com a gente nesse show em Goiânia, em 30 de outubro”, ressalta.

Se o público não conhece o cantor Eriberto Leão, é bem provável que conheça o ator. Ele é figurinha carimbada nas telenovelas da Globo, como “Paraíso” e “Êta Mundo Bom!”, que foi reprisada há alguns meses. Ele e a banda TREN se apresentam neste sábado no estacionamento do Passeio das Águas Shopping.

Graveto ficou no Charlie Brown Jr. até a morte de Chorão, em 2013. Formou com os integrantes remanescentes a banda A Banca, que terminou seis meses apoia sua criação, por causa da morte de outro integrante, Champignon. Hoje, é baterista da banda “Cali”, junto com o ex-vocalista do Tihuana, Egypcio.

Como todo artista, Bruno sofreu os impactos da pandemia no seu trabalho. Mas mesmo assim, acredita que a volta, pouco a pouco, dos shows de música, já é um agrado. “Eu acho que é viável, nesse recomeço, até pelo amor à música e pela saudade de estar no palco”, aponta. “Acho justíssimo os bares reabrindo. Acho que não vai atrapalhar nada, pelo contrário”.

Atrás de si, na parede, Graveto exibe um disco de ouro dos tempos de Charlie Brown. “Esse disco é do último álbum da banda, ‘La família 013’, que acabou se tornando um álbum póstumo. Quando o chorão faleceu a gente estava no processo quase final dele”, lembra. “Ele faleceu em março, e a gente acabou lançando o álbum no final de 2013. O disco de ouro acabou sendo uma bela homenagem”.

“A gente era irmão”, lembra da relação com a banda. “Ensaiávamos todos os dias, tinha show todo final de semana e durante a semana tinha entrevistas de rádio, TV, criação de discos”, conta. “O Chorão sempre foi muito pra frente, inteligente… muito junto com a gente”.

Sobre a morte de Chorão, Bruno explica: “Ele não queria fazer nada daquilo. Foi uma fatalidade, um acidente”.

Veja a entrevista completa e saiba como foi para a banda enfrentar a perda de seus integrantes: