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‘A moda é uma ferramenta de transformação’ afirma estilista Su Martins

O guarda-chuva sempre foi visto como um objeto exclusivo para se proteger da chuva e muitas vezes desprezado em lixos comuns ou até mesmo jogado em rios e bueiros quando a sua armação de metal estraga. Mas a estilista Su Martins, que está à frente do ateliê Salamandra do Fogo, viu nesse “lixo” uma oportunidade de criar peças incríveis e com mais durabilidade.

A estilista tem como base de criação a moda consciente e aproveitou as estampas diferentes e criativas do guarda-chuva para fazer peças únicas. Essa ideia é pioneira em Goiás e teve início em 2011, quando Su começou experimentando o tecido em bolsas, coletes, vestidos e agora, em parceria com a designer Jerônima Baco, lança a primeira coleção de cropedes feitos com material de guarda-chuva.

“Eu já fazia projetos com materiais reciclados, mas quando fiz a minha primeira peça aproveitando o material do guarda-chuva fiquei encantada. Por isso, e vim estudando mais este pano para que ele fosse utilizado e voltasse a colorir as ruas”, declara a estilista.

A proposta da blusinha vintage que ganhou muitas adeptas na década de 90 com o sucesso das Spicy Girls- pode parecer ousada à primeira vista. Entretanto o top se torna um item chave para look tanto para a noite quando para o dia. De acordo com Su, a vantagem deste tecido que é feito, muitas vezes, de poliéster e nailon é que ele não desbota, não amassa, mantém a sua temperatura e tem uma grande durabilidade.

“Infelizmente, com a chegada do período chuvoso no Estado se torna comum ver as sombrinhas sendo deixadas na rua por causa de problemas nas hastes. Mas é crescente o número de pessoas que resgatam esse item e levam para a minha casa. Isso é gratificante”, afirma.

Para assistir a entrevista completa clique aqui.