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Abuso infantil e políticas públicas em Goiânia

Em entrevista ao repórter Breno Magalhães, do Diário do Estado, o secretário municipal da Assistência Social de Goiânia, Mizair Lemes Junior, falou sobre abuso infantil e políticas públicas em Goiânia.

“Qualquer tipo de abuso sexual é repugnante, mas reprovável ainda quando se trata de uma criança indefesa que não tem maturidade para absorver essa situação. Nós enquanto detentores de poder de ações públicas para proteção da criança e do adolescente temos que levantar esse debate, e estarmos diariamente focado nesse assunto. é um assunto triste, mas serve de alerta para que outras pessoas se conscientizem e observem as atitudes estranhas de crianças e das pessoas próximas.”, explica o secretário.

Mizair Lemes relata que os abusadores em sua grande maioria são pessoas que detém a confiança, principalmente da criança. “São pessoas que estão no ciclo familiar, dentro de casa. é preocupante, as pessoas que deveriam proteger, cuidar estão fazendo isso.”, afirma.

O secretário destaca que em Goiânia possui campanha para essas ações e que o Conselho Tutelar, é um instrumento de representatividade legal de entrar na casa, vistoriar e interrogar, apurar as suspeitas e denúncias. “É importante que a sociedade se envolva nesse assunto, se preocupem e denuncie. As crianças podem ser intimidadas, e não conseguir denunciar”, diz.

“A gente sabe que os dados policiais, quando chega a ter a denuncia, a grande maioria são familiares, avós, tios, padrastos.”, relata. 

Em relação ao caso da criança de dez anos abusado pelo tio abusada pelo tio, o secretário explica que é uma situação onde a avó possuía confiança de deixar o menor no cuidado do tia. É perceptível uma relação de confiança, a criança fica vulnerável e não consegue denunciar.

Mizair Lemes relata que os professores e pedagogos têm o papel de identificar possíveis crianças abusadas, através de técnicas, e acionar o Conselho Tutelar. “A escola tem um trabalho fundamental, na relação dos pedagogos. O encontro diário permite identificar se a criança está sofrendo algum abuso, maltratada, e a partir desta constatação encaminhar para o Conselho Tutelar, que abrirá um inquérito de investigação e puná se constatar crime.”, conclui o secretário.

Acompanhe a entrevista na íntegra: