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“Acho que existe Lobby sim na venda da Cloroquina”, afirma Diretor do CRF-GO

Última atualização 14/07/2020 | 13:15

Novo protocolo do Ministério da Saúde, amplia o uso de cloroquina e hidroxicloroquina para tratar pacientes de Covid-19 com sintomas leves, o Conselho Regional de Farmácia do Estado de Goiás (CRF-GO) adverte que os riscos podem ser maiores que os benefícios.

Segundo o documento, para usar o medicamento, o paciente precisa assinar um termo de consentimento, que afirma expressamente que sabe que não há estudos conclusivos de que a cloroquina melhoraria seu quadro de saúde e conhece os inúmeros efeitos colaterais que o medicamento pode causar, como problemas cardíacos, disfunção do fígado e problemas de visão.

“O Ministério da Saúde se exime de responsabilidade e joga nas costas do paciente a escolha de usar um medicamento experimental”, critica Daniel Jesus, diretor secretário do CRF-GO.

Daniel, que é mestre em farmacologia, conversou com nossa redação, explicou a ausência de comprovação científica da cloroquina, condenou a forma como ela está sendo divulgada e fornecida e afirmou como a indústria farmacêutica tem se posicionado na venda desse medicamento, acompanhe entrevista na íntegra:

 

https://www.youtube.com/watch?v=ZSGui-65Pp8