Adolescente é apreendido após matar e roubar doméstica em Luziânia

Adolescente é apreendido após matar e roubar doméstica em Luziânia

Um adolescente de 17 anos foi detido pela Polícia Civil (PCGO) nesta quarta-feira, 28, por meio do Grupo de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri), após matar uma empregada doméstica durante um assalto, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. No mesmo dia, o jovem utilizou os cartões da vítima para realizar saques em um caixa eletrônico, para comprar bebidas alcoólicas e maconha, diz o delegado.

A operação policial resultou no cumprimento de mandados de busca, apreensão e internação provisória, levando à localização do adolescente, da arma do crime e das vestimentas utilizadas por ele durante o ato infracional, que se assemelha ao crime de latrocínio.

Crime

O crime ocorreu na madrugada de 15 de janeiro deste ano, a mulher, de 53 anos, estava a caminho do ponto de ônibus no Parque Estrela D’Alva IX, em Luziânia, para se deslocar até Brasília, onde trabalha. O local, uma rua sem asfalto e ainda escuro, foi o cenário do assalto do jovem que abordou a vítima em uma bicicleta e exigindo seu celular.

A vítima sofreu apenas um único golpe de faca, resultando em sua morte imediata no local, enquanto o adolescente fugiu, levando com ele a bolsa contendo os pertences pessoais da mulher.

“O adolescente completará daqui 10 dias, 18 anos de idade. Ele foi internado provisoriamente por 45 dias, e responde a partir de então um processo na vara de infância juventude cujo a sanção pode alcançar no máximo três anos de medida socioeducativa de internação”, relata o delegado Ronivaldo Loureiro, da Genarc de Luziânia. 

Ainda de acordo com a PC, o adolecente confessou ocrime e já tem registros policiais por roubos. A vítima deixou marido e filhos. 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp