Adolescente grávida é esfaqueada e morta pelo namorado em Luziânia

Luziânia

Uma jovem grávida de 16 anos foi esfaqueada e morta pelo próprio namorado nesta quarta-feira, 29, em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. A polícia relata que o caso ocorreu após a vítima anunciar o término do relacionamento. O bebê que ela esperava também não sobreviveu.

O crime ocorreu na casa onde o casal vivia, no Jardim Esperança. Pouco tempo após o corpo de Alice Fernandes de Jesus ter sido encontrado, militares da 34ªCIPM prenderam o suspeito, de 18 anos, que confessou o feminicídio.

O autor foi identificado como J.H.S.N., de 18 anos. Encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Luziânia, ele foi autuado em flagrante. 

O Goiás é o 9º estado no ranking de casos de feminicídio em 2022. De acordo com os dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Goiás é o nono estado brasileiro em números de feminicídios em 2022, com 56 casos registrados. Tal número é maior do que foi registrado em Santa Catarina, com 55 registros, Ceará, 28, Espírito Santo, 33, e Mato Grosso, 47.

A variação do número de feminicídios de 2022 em relação ao ano de 2021 é de 1,6%, em Goiás. O número de feminicídios em Goiás corresponde a 40,9% dos números de homicídios de mulheres em outras situações nas quais não se enquadram como feminicídio, de acordo com o Código Penal Brasileiro.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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