Adolescente morre ao cair de cobertura de prédio, em Goiânia

Adolescente morre ao cair de cobertura de prédio, em Goiânia

Um jovem morreu após cair da cobertura de um prédio no Setor Marista, região Sul de Goiânia. A vítima foi identificada como Marcus Arthur Araújo Coutinho, de 17 anos. O caso ocorreu nesta sexta-feira, 8.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o jovem estava com os amigos em uma sala de jogos do edifício Maxxi 135, onde um dos amigos morava. Três horas depois, eles decidiram pegar o elevador social, e por curiosidade subiram na cobertura “Pent House” no 33º andar.

Lá, Marcus teria avistado uma “janela” e teria dito: “Deixa eu ver o que tem ai”, neste momento ele subiu pendurado com a mão no buraco que estava aberto e passou as pernas, como se fosse pular o muro. No entanto, o local dava acesso ao fosso de ventilação do prédio.

Janela de acesso ao fosso de ventilação do prédio (Foto: Reprodução PM)

Sem ouvir ruídos, os outros adolescentes chamaram por Marcus, mas ele não respondeu. Segundos depois constataram que ele havia caído no fosso de ventilação do prédio. O corpo de Bombeiros foi acionado e precisou romper uma parede para ter acesso ao corpo. O óbito foi constatado ainda no local.

Local onde o adolescente foi localizado (Foto: Divulgação / PM)

Uma equipe da Delegacia de Homicídios (GIH) esteve no edifício e constatou que a morte foi acidental.  A Polícia Técnico-Cientifica buscou o corpo do adolescente por volta das 10h15.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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