Advogado consegue recondução de Gabriela Rodart à Câmara Municipal

Advogado consegue recondução de Gabriela Rodart à Câmara Municipal

Na tarde desta quinta-feira, 23, uma decisão do ministro Raul Araújo devolveu o mandato da vereadora Gabriela Rodart. Há quase um mês, em 28 de fevereiro, ela foi cassada por suposta “infidelidade partidária”, mas terá a imediata recondução ao cargo. O advogado da parlamentar no processo foi Leonardo de Oliveira Pereira Batista.

Recondução de Gabriela Rodart à Câmara

No final de fevereiro, Gabriela Rodart deixou o cargo de vereadora. Na época, a parlamentar falou sobre o assunto em sua conta nas redes sociais. “Saibamos dar graças ao nosso Deus em todas as situações, ainda mais sabendo que essa fase foi só o começo!”, escreveu.

O processo desta semana determinou que Gabriela Rodart sofreu discriminação por ser mulher dentro do partido Democracia Cristã (DC). A defesa de Leonardo Batista alegou que ela não teve o suporte do partido durante o exercício do mandato, sendo que o DC também a impediu de disputar o cargo de deputada federal nas últimas eleições.

Com isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concluiu pela recondução da vereadora à Câmara Municipal de Goiânia. No documento do processo, o órgão solicita a comunicação, com a devida urgência, ao Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO). O Democracia Cristã vai recorrer da decisão.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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