Advogado de padre Robson rebate MPGO: “erraram na estratégia”

O arquivamento da ação penal contra o padre Robson vem sendo questionada pelo Ministério Público de Goiás e rebatida pelo advogado do ex-reitor da Basílica de Trindade. O órgão se manifestou sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) afirmando que não se trata do fim da apuração das acusações.

Os promotores entraram com um mandado de segurança questionando a decisão da 6ª turma da instância superior porque não foi admitido um recurso impetrado solicitando a retomada do processo de investigação contra o religioso. Por meio de nota, o órgão sustenta que “ainda que tenha havido trânsito em julgado no processo originário, ainda há esta ação para ser julgada”.

Apesar disso, o advogado do padre, Cleber Lopes, afirma que o assunto está encerrado. Ele argumenta que o único e último processo contra o cliente foi definitivamente arquivado. A defesa alega que o MPGO calculou mal o ataque ao ingressar com um mandado de segurança e não com um recurso extraordinário, embora considere que ambos sejam infundados.

“O que existe é uma outra investigação contra desembargadores do Tribunal de Justiça de Goiás que estariam recebendo propina e que não inclui diretamente o padre Robson. Aliás, ele nunca foi ouvido nesse inquérito a cargo do STJ. Queriam reverter a decisão, mas erraram na estratégia”, justificou Cleber.

Nesse processo envolvendo o religioso, áudios interceptados por investigadores da Polícia Federal flagraram conversa entre o padre Robson e advogados sobre o suposto pagamento de propina a desembargadores para receber uma decisão favorável em um processo envolvendo a compra de uma fazenda

Em maio de 2020, o TJ goiano já havia reconhecido a ausência de crime. O MPGO recorreu ao STJ e sustentou que um grupo liderado pelo religioso movimentou R$120 milhões em benefício próprio e aquisição de bens desviando o fim do dinheiro, doado por fiéis para a construção da nova Basílica Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade.

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Homem condenado por estupro é preso em árvore em Goiás

Um homem condenado a 20 anos de prisão por estuprar a enteada de 13 anos foi preso pela polícia enquanto tentava se esconder em cima de uma árvore. O incidente ocorreu em uma área de mata fechada em Silvânia, Goiás. O condenado, que estava foragido desde 2012, foi capturado na última sexta-feira, 29, após uma operação conjunta da Polícia Civil de Goiás (PCGO) e da Polícia Militar de Goiás (PMGO).

A polícia informou que o homem se escondeu no topo de uma árvore na tentativa de evitar a prisão. A vítima, enteada do condenado, tinha 13 anos quando o crime ocorreu. O homem foi condenado pela comarca de Anápolis e teve o mandado de prisão emitido só na última quinta-feira, 28.

A operação policial foi realizada após o recebimento de denúncias sobre a localização do foragido. Os policiais localizaram o homem em uma área de mata densa e o prenderam enquanto ele tentava se esconder na árvore.

Após ser detido, o homem confessou que planejava fugir para Brasília. Ele foi encaminhado para a Unidade Prisional de Silvânia, onde deverá cumprir uma pena de 20 anos pelo crime.

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