Aluno do Basileu França vence competição mundial de dança e ganha seis bolsas de estudo

O bailarino Miguel Oliveira, de 16 anos, foi reconhecido como o “Melhor Jovem Talento” no Prix de Lausanne, na Suíça, voltado para os interessados em seguir uma carreira profissional na dança. A conquista ocorre após três anos de intensa preparação na Escola do Futuro em Artes Basileu França. O título foi concedido após vencer outros 70 participantes de todo o mundo.

Natural de Brasília, ele sempre sonhou em seguir carreira internacional. Os primeiros passos dançantes foram dados aos cinco anos de idade. A chegada ao Basileu França há três anos foi o marco na trajetória de Miguel. A qualidade técnica e artística do adolescente renderam ainda seis bolsas de estudo na Europa e nos Estados Unidos das quais ele optou por uma em Hamburgo, na Alemanha.

“Todos os bailarinos podiam ter o privilégio que tive. Isso seria incrível, ter aula com professores do mundo inteiro, poder se apresentar para milhares de pessoas por meio das transmissões. É algo único e que me acrescentou muito. É uma etapa muito importante na minha vida e ter o prazer de receber um prêmio pelo trabalho que tive, junto com os meus professores, é algo inexplicável”, afirma Miguel.

De acordo com a coordenadora de Dança da Escola do Futuro do Estado de Goiás em Artes Basileu França, Simone Malta, Miguel é o primeiro egresso neste ano a trilhar caminhos no exterior. Em 2020 foram quatro bailarinos e no ano passado, cinco ex-alunos.

Expectativa

O prêmio “Melhor Jovem Talento” conquistado na Suíça não deve ser o único de Miguel Oliveira neste início de ano. De 12 a 19 de abril, na cidade de Tampa, na Flórida, Estados Unidos, ele disputa a final do Youth America Grand Prix (YAGP) 2022, considerado o maior festival de balé do mundo em oferta de bolsas de estudo para bailarinos. O rapaz está classificado na categoria sênior.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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