Aluno especial ameaça fazer massacre em escola de ‘elite’, em Anápolis

Atualizada às 12h05

Pais de alunos do 5º ano da Escola Gente Miúda Crescer, em Anápolis, ficaram preocupados após um aluno especial ameaçar matar um colega de classe. Por meio de mensagens trocadas via WhatsApp, os responsáveis pela criança debateram o assunto.

Nas mensagens, a mãe de um dos estudantes conta que o suposto menino prometeu matar os colegas que ele não gosta ‘com arma ou faca’ em um evento da instituição, previsto para acontecer na sexta-feira, 24. A ameaça teria sido feita como resultado dos problemas de relacionamento entre as criança, depois que alguns deles foram até a coordenação por causa de uma briga.

Num dado momento, a mãe do garoto aparece e conta que o filho é autista, e se mostra surpresa com os relatos dos outros pais. Além de pedir desculpas, ela afirma que não sabia da situação e diz que irá retirar o filho da unidade.

A mulher também revelou que o filho reclama do desprezo e de bullying que sofre por parte dos colegas de sala. No entanto, a mãe de outro estudante relata que o garoto é agressivo em sala e já teria agredido alguns colegas.

O Diário do Estado entrou em contato com a Escola Gente Miúda Crescer para comentar sobre o episódio. Segundo a direção, tudo não passou de um mal-entendido, uma espécie de ‘boato’ que surgiu em um grupo de pais. Disse ainda, que o aluno não é violento, diferentemente do que chegou a ser veiculado pela imprensa.

Confira a nota:

 

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CNJ investiga juízes que jantaram com empresário Luciano Hang

CNJ Investigação: Juízes e Luciano Hang - Conflito de Interesses em Foco

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) iniciou uma investigação preliminar envolvendo juízes de Santa Catarina que participaram de um jantar com o empresário Luciano Hang, proprietário da rede de lojas Havan. O jantar aconteceu em 16 de dezembro em Brusque, no interior de Santa Catarina, na inauguração da Casa Renaux.

A investigação, coordenada por Mauro Marques, surgiu devido a preocupações sobre potenciais conflitos de interesses, especialmente considerando que alguns desses juízes, como Saul Steil e Jairo Fernandes Gonçalves, são relatores de processos em que Luciano Hang é parte ou estão envolvidos em colegiados que julgarão ações relacionadas ao empresário.

Além disso, também estava presente a desembargadora Haidée Grin, que foi relatora de um recurso interposto por um professor que já foi condenado a pagar R$ 20 mil ao empresário.

Em nota, o Tribunal de Santa Cantarina informou que “o princípio da independência funcional garante aos magistrados a autonomia e a imparcialidade necessárias ao exercício de suas funções”.

Interesses

Luciano Hang é alvo de vários processos judiciais, e a participação de desembargadores em um jantar promovido por ele levantou questionamentos sobre a imparcialidade e a ética dos magistrados. Quatro dos desembargadores presentes no jantar são responsáveis por relatar processos ou integrar colegiados que irão julgar ações envolvendo o empresário.

A investigação do CNJ visa esclarecer se houve qualquer violação de normas éticas ou de conduta pelos juízes envolvidos. A entidade está atenta para garantir a transparência e a integridade do sistema judiciário, especialmente em casos onde a imparcialidade dos juízes pode ser questionada.

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