Aluno especial ameaça fazer massacre em escola de ‘elite’, em Anápolis

Aluno especial ameaça fazer massacre em escola de ‘elite’, em Anápolis

Atualizada às 12h05

Pais de alunos do 5º ano da Escola Gente Miúda Crescer, em Anápolis, ficaram preocupados após um aluno especial ameaçar matar um colega de classe. Por meio de mensagens trocadas via WhatsApp, os responsáveis pela criança debateram o assunto.

Nas mensagens, a mãe de um dos estudantes conta que o suposto menino prometeu matar os colegas que ele não gosta ‘com arma ou faca’ em um evento da instituição, previsto para acontecer na sexta-feira, 24. A ameaça teria sido feita como resultado dos problemas de relacionamento entre as criança, depois que alguns deles foram até a coordenação por causa de uma briga.

Num dado momento, a mãe do garoto aparece e conta que o filho é autista, e se mostra surpresa com os relatos dos outros pais. Além de pedir desculpas, ela afirma que não sabia da situação e diz que irá retirar o filho da unidade.

A mulher também revelou que o filho reclama do desprezo e de bullying que sofre por parte dos colegas de sala. No entanto, a mãe de outro estudante relata que o garoto é agressivo em sala e já teria agredido alguns colegas.

O Diário do Estado entrou em contato com a Escola Gente Miúda Crescer para comentar sobre o episódio. Segundo a direção, tudo não passou de um mal-entendido, uma espécie de ‘boato’ que surgiu em um grupo de pais. Disse ainda, que o aluno não é violento, diferentemente do que chegou a ser veiculado pela imprensa.

Confira a nota:

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos