Antes de morrer, mulher revela quem atirou nela às margens de corrego, em Aparecida de Goiânia

Antes de morrer, mulher revela quem atirou nela às margens de corrego, em Aparecida de Goiânia

Na última sexta-feira, 2, uma mulher foi morta a tiros às margens de um córrego em Aparecida de Goiânia, região Metropolitana da capital. Antes de vir a óbito, ela conseguiu revelar às autoridades quem atirou nela. Além disso, a vítima contou que estava grávida do suspeito e que ele não aceitava a gestação.

A Polícia Militar (PM) revelou que a vítima teria mostrado o celular com foto do suspeito que atirou nela, facilitando a identificação e logo em seguida a prisão.

A vítima afirmou que estava grávida e este seria um dos motivos pelo qual o suspeito atirou nela, tendo em vista que supostamente ele não aceitava sua gravidez. Ela chegou a ser socorrida, mas morreu ainda na ambulância, a caminho de uma unidade de saúde da cidade.

O suspeito alegou que eles não tinham um relacionamento, ele explicou que tiveram uma relação há um tempo, sem especificar quando. O acusado ainda pontuou que quando se relacionaram, ela teria pego R $4 mil dele. Em seguida, ele admitiu que esse teria sido o motivo pelo qual atirou nela.

O homem foi encontrado no setor Parque Atheneu, em Goiânia. Segundo o delegado Hudson Benedetti, o carro do suspeito foi localizado e apreendido. Nele havia marcas de sangue. 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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