Apoio a Caiado, Gustavo Mendanha da ultimato ao MDB
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB) cobrou do seu partido prévias antes decidir sobre uma provável composição com Ronaldo Caiadoem 2022. A declaração foi dada em suas redes socais na tarde de hoje (15). Ontem 32 prefeitos do MDB declaram apoio a indicação de Daniel Vilela para vice de Ronaldo Caiado.
Dias atrás o Diário do Estado revelou que o PSD estaria de olho no passe do gestor de Aparecida que é lembrado nas pesquisas para o governo de Goiás. Caso seja derrotado nas prévias, Mendanha certamente deve deixar sigla. O gestor mandou um recado para os colegas de sigla, cintando Ulysses Guimarães. “A história nos desafia para grandes serviços, nos consagrará se os fizermos, nos repudiará se desertarmos.”
Sou do diálogo e acredito que o @mdbgoias tem todas as condições para apresentar uma alternativa aos goianos. O MDB, forjado na luta pela democracia, é uma instituição maior que todos nós. Por isso, devemos ouvir os filiados nos 246 municípios em um processo de consulta interna.
Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”
Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.
Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.
Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.
O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.
Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.