Após alta nos casos de Covid-19, Nova York declara estado de emergência

Alta nos casos de covid em Nova York preocupam governo

Nesta sexta-feira (26) a governadora do estado norte americano de Nova York declarou estado de “emergência de desastre”, devido ao aumento no número de casos de Covid-19 e internações pela doença. Além da ameaça da nova variante ômicron, recém-descoberta na África do Sul e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “grande preocupação”.

Com a medida tomada, o Departamento de Saúde estadual pode limitar a realização de procedimentos médicos considerados não essenciais e não urgentes, assim priorizando pessoas infectadas com covid. O pedido feito pela governadora entra em vigor em 3 de dezembro e será reavaliado em 15 de janeiro.

“Continuamos a ver sinais de alerta de picos de covid neste inverno (no hemisfério norte) e, embora a nova variante do ômicron ainda não ter sido detectada no Estado de Nova York, ela está chegando”, escreveu a governadora Kathy Hochul em seu perfil no Twitter.

Segundo Kathy Hochul a situação seria evitada se as pessoas se vacinassem e fez um apelo para que os nova-iorquinos procurem postos de saúde para serem imunizados, além disso ela classificou as vacinas como “nossa maior arma nesta pandemia”. Segundo a imprensa americana, 68% da população do estado de Nova York está completamente imunizada contra a covid-19.

 

 

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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