Vereador Dr. Edson Cândido, do PDT, acredita que ato seja represália ao trabalho de fiscalização e combate à corrupção que desenvolve na Câmara Municipal de Trindade e sobre denúncias de problemas em Aparecida de Goiânia veiculados por ele em programa da PUC TV, onde é conhecido como Fiscal do Povo
O vereador, comunicador e advogado Dr. Edson Cândido, conhecido como Fiscal do Povo, de 42 anos, recebeu uma série de mensagens no WhatsApp o ameaçando de morte. “VAI MORRER”, diz o texto enviado várias vezes de um celular com prefixo de Goiás e cujo número não atende as ligações nem responde às mensagens de WhatsApp.
“Estive várias vezes em Aparecida de Goiânia fazendo matéria sobre denúncias encaminhadas ao nosso programa. Cheguei a ser indagado pelo presidente da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia, vereador André Fortaleza, o que eu estaria fazendo na cidade, sendo que sou vereador em Trindade, mas denuncio problemas na administração das cidades.
“Já fiz matérias em Goiânia, em Aparecida de Goiânia, em Trindade, de acordo com o que nosso público nos pede. Recentemente fiz uma matéria em Aparecida sobre a falta de infraestrutura e sobre a dificuldade de uma grávida em ser atendida por um ginecologista”, conta.
Segundo o vereador, o trabalho desenvolvido como advogado, como vereador e como comunicador é voltado ao combate à corrupção. “Quem vem me ameaçando ficou incomodado com nossas ações e é resultado de perseguições que venho sofrendo desde que passei a mostrar os problemas também na televisão”. O vereador tem um quadro no programa Jornal Goiás Agora, da PUC TV, que passa diariamente das 11 às 12h45, chamado Edson Cândido, o Fiscal do Povo.
Esta é a segunda vez que o vereador é ameaçado de morte. A primeira vez aconteceu há cerca de 70 dias e foi denunciado à Polícia Civil. “Agora resolvi, além de denunciar às autoridades, publicar o fato. A população de Trindade me encontra na rua e pede que eu tenha cuidado com minha vida”, finaliza.
Como o vereador não apontou ninguém como suspeito da ameaça, o Diário do Estado limitou-se a ligar nos números fornecidos, mas nenhum atendeu ou respondeu as mensagens.