Após duas semanas de casamento, marido descobre que esposa é homem

Após duas semanas de casamento um indonésio, de 26 anos, descobriu que sua esposa era, na verdade um homem que gosta de crossdressing (vestir-se com roupas do sexo oposto para algum tipo de satisfação). O homem identificado como AK, conheceu Adinda Kanza, através do Instagram, e o relacionamento durou um ano antes do casamento.

O casal se casou em 12 de abril, mas AK logo começou a suspeitar da sua esposa. Adinda evitava a intimidade conjugal, alegando estar menstruada ou indisposta, conforme reportado pelo “South China Morning Post”.

Durante o namoro, Adinda usava um niqab, véu muçulmano que cobre parte do rosto, o que AK interpretou como um sinal de devoção religiosa. A Indonésia é o país com a maior população muçulmana do mundo, representando cerca de 13% dos muçulmanos globais.

Após a cerimônia de casamento, realizada na casa de AK em Naringgul, na ilha de Java, na Indonésia, Adinda continuou a usar o niqab e evitava interagir com os amigos e familiares do marido. Ela também alegava não ter família.

Desconfiado de toda a situação, o indonésio decidiu investigar o passado de Adinda. Ao rastrear o endereço anterior dela, AK ficou surpreso ao encontrar os pais da esposa vivos. Eles revelaram que “Adinda” era, na verdade, um homem chamado ESH, que começou a se vestir como mulher em 2020. Os pais afirmaram que não sabiam do relacionamento ou do casamento do filho.

ESH foi preso e o casamento foi anulado. Ele admitiu à polícia que pretendia se casar com AK para roubar os bens da família do marido. ESH foi indiciado por fraude e pode ser condenado a até quatro anos de prisão.

“Se você olhar as fotos do casamento, Adinda parece exatamente uma mulher”, comentou um policial.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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