Última atualização 25/01/2024 | 09:58
Os policiais precisaram sacrificar um pitbull em São Simão, no sudoeste de Goiás, depois que o cachorro invadiu algumas casas e atacou outros animais. O caso ocorreu na terça-feira, 23, e o tutor do animal ainda não foi identificado.
Uma câmera de segurança da vizinhança mostra o momento em que o pitbull ataca outro animal na rua. O mecânico Samuel Alves foi quem resgatou o cachorro atacado. Ao ouvir os gritos do cão, ele saiu de casa e jogou pedras para interromper a briga.
“Quando eu pisei no pescoço dele [pitbull], eu lembrei que se fizesse uma alavanca na boca dele, ele soltava. Eu fui fazendo a alavanca nos dentes dele até que o cachorrinho se soltou”, disse Samuel. Apesar dos ferimentos, o cachorro se recupera bem.
A vizinhança já relataram casos em que outros animais ficaram feridos e até perderam a vida devido aos ataques do pitbull.
O sacrifício do pitbull
No dia do ataque, a Polícia Militar de Goiás (PMGO) recebeu pelo menos cinco chamados de moradores alegando que os animais foram feridos pelo pitbull. Como a cidade não tem canil e a equipe do Corpo de Bombeiros mais próxima é de aproximadamente 80 km, a Polícia Civil (PCGO) autorizou que os militares sacrificassem o cachorro.
“Juridicamente falando, estamos legitimados pelo chamado estado de necessidade. Nesse risco de ataque iminente desse animal, há o permissivo legal para o sacrifício desse animal. Não é maus-tratos”, conta o delegado Marlon Luz.
O tutor do cachorro não foi identificado, mas poderá ser acusado por omissão de guarda. O delegado explica também que, em circunstâncias como essa, qualquer pessoa tem o direito de se defender do animal.
“Qualquer um da população que tenha colocado em risco a sua integridade física, a sua vida, de seus familiares ou de terceiros, poderia agir da mesma forma com os instrumentos que tivesse à disposição”, completa.
Veja o momento em que o pitbull ataca outro animal na rua:
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