Aposentadoria em 2025: mudanças nas regras e o impacto no planejamento

As regras para aposentadoria dos segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e de servidores públicos continuam passando por ajustes anuais desde a aprovação da Reforma da Previdência, em novembro de 2019. Para quem planeja solicitar o benefício em 2025, é essencial entender as alterações previstas.

Um dos destaques é a regra de pontos, que soma a idade do segurado aos anos de contribuição previdenciária. Em 2025, serão necessários 102 pontos para os homens e 92 para as mulheres, além do tempo mínimo de contribuição de 35 anos e 30 anos, respectivamente. Essa pontuação aumentará progressivamente até alcançar 105 pontos para homens em 2028 e 100 para mulheres em 2033.

Já a regra de transição da idade mínima progressiva exige 64 anos para homens e 59 para mulheres em 2025, com o tempo mínimo de contribuição mantido em 35 e 30 anos. Essa transição se encerrará em 2027 para homens (65 anos) e em 2031 para mulheres (62 anos).

Outra opção é a aposentadoria por idade, que exige pelo menos 15 anos de contribuição. Essa modalidade é geralmente mais vantajosa para quem teve recolhimentos irregulares ao longo da vida e atinge a idade mínima de 65 anos (homens) ou 62 anos (mulheres).

Pedágios do INSS
Para trabalhadores próximos de se aposentar na época da Reforma, a regra de transição com pedágio de 50% oferece a possibilidade de se aposentar sem exigência de idade mínima, mas exige um período adicional de trabalho correspondente à metade do tempo que faltava. Nessa modalidade, aplica-se o fator previdenciário, que pode reduzir o valor do benefício.

A regra do pedágio de 100% é outra alternativa. Ela exige idade mínima de 60 anos (homens) e 57 (mulheres), com a obrigatoriedade de contribuir pelo dobro do tempo que faltava para a aposentadoria em novembro de 2019. Essa regra não utiliza o fator previdenciário, garantindo um benefício sem reduções.

Regras específicas para professores e servidores
Professores da educação básica que começaram a contribuir antes da Reforma, mas ainda não preenchiam os requisitos para aposentadoria, devem seguir as regras de transição. Em 2025, será necessário atingir 87 pontos (mulheres) e 97 pontos (homens), além do tempo de contribuição de 25 anos e 30 anos, respectivamente.

A idade mínima para educadores também segue uma progressão anual, exigindo 54 anos para mulheres e 59 para homens em 2025. O pedágio de 100% permite a aposentadoria ao completar um período adicional equivalente ao tempo que faltava para atingir o mínimo de contribuição antes da Reforma.

Para servidores públicos, as novas regras de transição exigem 92 pontos para mulheres e 102 para homens, com a idade mínima congelada em 57 anos (mulheres) e 62 (homens).

Planejamento é essencial
A escolha da melhor regra depende da análise do tempo de contribuição e da idade do segurado. Advogados especialistas destacam a importância de revisar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) para verificar a precisão dos registros, como períodos trabalhados e contribuições realizadas. Qualquer inconsistência deve ser corrigida antes de solicitar o benefício.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Pesquisa Quaest revela que Caiado faz história em Goiás

Detalhes da pesquisa indicam que o governador é bem avaliado em todos os segmentos sociais; a população aprova os principais serviços e expressa satisfação em viver em Goiás.

O governador Ronaldo Caiado (União Brasil) encerra 2024 com razões significativas para comemorar. Além de um desempenho notável nas eleições municipais, onde conseguiu eleger aliados na maioria das cidades, os dados da pesquisa Genial/Quaest refletem uma gestão que já se destaca na história de Goiás. Caiado alcançou uma aprovação de 88% entre os goianos, um feito inédito para um governador desde o início das pesquisas de opinião.

Os detalhes da pesquisa revelam que a aprovação do governador é praticamente uniforme entre todos os estratos sociais. Sua gestão apresenta uma avaliação positiva de 74% (soma de ótimo e bom), enquanto 18% a consideram ‘regular’ e apenas 4% fazem uma avaliação negativa (classificando como ruim ou péssimo).

Regionalmente, o governo Caiado possui uma avaliação positiva de 71% em Goiânia. Na Região Metropolitana, esse índice é de 77%, e no interior, atinge 75%. A reprovação é mínima: apenas 6% na capital, 4% no interior e 1% na Região Metropolitana. A aprovação é de 71% entre as mulheres e 77% entre os homens.

Entre os jovens (16 a 30 anos), a aprovação do governo Caiado é de 69%, aumentando para 76% entre aqueles de 31 a 50 anos e chegando a 78% entre os mais velhos (51 anos ou mais). Em relação à escolaridade, 71% dos que têm ensino fundamental ou médio aprovam o governo, enquanto esse índice sobe para 82% entre os graduados.

No que diz respeito à renda, a aprovação se estende tanto aos mais pobres quanto aos mais ricos. Entre aqueles que ganham até 2 salários mínimos, a aprovação é de 70%, subindo para 75% entre os que recebem entre 2 e 5 salários mínimos, e alcançando 76% para quem ganha mais de 5 salários mínimos. Caiado também é bem avaliado por católicos (77%) e evangélicos (73%).

Por fim, a Quaest cruzou a avaliação do governador Ronaldo Caiado com a preferência dos eleitores nas eleições presidenciais de 2022. O governo Caiado é aprovado por 72% dos votantes do presidente Lula (PT) e por 80% dos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp