Aposentados tem até o dia 31 para realizar a prova de vida

Aposentados tem até o dia 31 para realizar a prova de vida

Na próxima sexta-feira (31) termina o prazo para aposentados, pensionistas e anistiados políticos do executivo federal para realizarem a prova de vida, que estava suspensa, entre janeiro de 2020 e setembro de 2021, devido a pandemia do novo coronavírus. A suspensão foi decretada como medida de prevenção ao contágio pela Covid-19, mas em outubro de 2021 voltou a ser exigida.

A secretaria de gestão do Ministério da Economia, informou que, para realizar a prova de vida, osbeneficiários devem comparecer presencialmente a uma agência do banco onde recebem o pagamento, com seus documentos de identificação com foto.

Prova de vida virtual

Também será possível a realização da prova de vida digital. Para esse tipo de serviço será necessário ter a biometria (identificação digital) já cadastrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou no Departamento Nacional de Trânsito (DETRAN).

Pelo celular, será necessário a instalação do aplicativo gov.br, por meio do qual é realizada a validação facial. O acompanhamento da situação da prova de vida, assim como o alcance do seu comprovante e notificação para lembrar o prazo da realização são realizados pelo aplicativo SouGOV.BR, desenvolvido especialmente para servidores ativos, aposentados, pensionistas da Administração Pública Federal.

Independente do canal em que se foi feita a prova de vida, o beneficiário poderá consultar sua situação pelo aplicativo SouGOV.BR, disponível em todas as lojas de aplicativos, ou no site:  www.gov.br/sougov

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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