Apreensão de cigarros eletrônicos cresce em Goiás e alerta autoridades

Autoridades apresentam cargas de cigarros eletrônicos contrabandeados apreendidos em Goiás

O número crescente de apreensão de cigarros eletrônicos contrabandeados em Goiás preocupa as autoridades. Na manhã desta terça-feira, 19, a Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM) apresentaram, no depósito da Receita Federal em Aparecida de Goiânia, cargas do item apreendidos nos últimos dois meses em Goiás.

Segundo levantamentos das corporações de segurança pública no Estado, as apreensões desses produtos no estado tiveram um crescimento exponencial no último ano. Somente nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, a quantidade apreendida já representa um terço do total recolhido no ano passado.

De acordo com informações da PRF, os cigarros eletrônicos são produzidos na China, exportados para o Paraguai e, posteriormente, entram no Brasil pelo Paraná e Mato Grosso do Sul, estados que fazem fronteira com o país vizinho. Goiás, devido à sua localização geográfica centralizada e suas rodovias conectando as regiões norte, nordeste e sudeste do país, torna-se um entreposto de armazenamento e distribuição para as demais unidades da federação.

A integração e o compartilhamento de informações entre a Receita Federal, PRF e as Forças de Segurança Pública de Goiás têm permitido a interceptação do produto de contrabando em solo goiano, quando não é apreendido na fronteira do país. O aumento nas apreensões de cigarros eletrônicos evidencia como esse produto vem sendo cada vez mais difundido e consumido pelos brasileiros.

O cigarro eletrônico, ou “vape”, é uma mercadoria de uso e comercialização proibidos no Brasil. Por falta de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), configura o crime de contrabando. Além das implicações criminais e fiscais, preocupa as autoridades a questão da saúde pública, pois a substância química inalada é bastante prejudicial à saúde humana.

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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